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Capital

Aos 93 anos, morre ex-secretário que atuou na divisão do Estado

Bianca Bianchi | 18/03/2016 17:24
Afonso Simões Corrêa morreu hoje (18) em sua residência em Campo Grande.
Afonso Simões Corrêa morreu hoje (18) em sua residência em Campo Grande.

Faleceu hoje, em Campo Grande, o engenheiro agrônomo Afonso Nogueira Simões Corrêa. De acordo com familiares, ele faleceu na própria residência por patologias decorrentes da idade avançada.

"Nós já esperávamos por isso e estamos em paz", declarou um dos filhos de Afonso, o médico-cirugião Maurício Simões Corrêa.

Nascido em Maracaju, distante 160 km da Capital, Afonso formou-se engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura de Viçosa, em 1945, e pós graduou-se em Zootecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Foi também professor das Universidades Federais de Viçosa e Rural do Rio de Janeiro.

Nomeado, em 1975, pelo presidente Ernesto Geisel para representar os interesses da região sul do então estado de Mato Grosso na comissão especial organizada para dividir o estado de Mato Grosso e organização e instalação do novo estado de Mato Grosso do Sul, Simões prestou importantes serviços ao Estado, exercendo atividades públicas e privadas.

Foi secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Harry Amorim Costa, o primeiro do novo Estado de Mato Grosso do Sul, em 1978 e funcionário concurso do Ministério da Agricultura onde exerceu diversas funções de chefia e cargos em comissão, entre eles, vice-diretor do Instituto de Zootecnia, diretor geral do departamento de promoção agropecuária, Codiretor Brasileiro do Escritório Técnico de Agricultura (ETA) da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional e até mesmo Ministro Interino de Agricultura.

Em uma das últimas homenagens que recebeu do CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul), afirmou não ter feito nada além do normal durante sua vída.

"Não tenho grandes méritos, os únicos méritos que eu tive na vida foi de cumprir o meu dever com muita seriedade. Eu realmente trabalhei além do normal no serviço público. Não acho que eu não tenha feito nada além do normal, apenas cumpri o meu dever”, discursou.

Em junho deste ano, Afonso completaria 94 anos de vida e, em setembro, 70 anos de casamento. Ele deixa a esposa, sete filhos, 14 netos e 12 bisnetos.

Seu corpo está sendo velado na Capela do Cemitério Parque das Primaveras e será sepultado às 9 horas deste sábado (19).

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