ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SÁBADO  11    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Apesar de impasse, valor do parquímetro pode chegar a R$ 4,40

Valor em discussão representa aumento de 83%; licitação está prevista para maio

Gustavo Bonotto e Lucia Morel | 24/04/2023 21:04
Parquímetro instalado na região central. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Parquímetro instalado na região central. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Estudo técnico aponta que tarifa do novo estacionamento rotativo de Campo Grande deve subir para R$ 4,40. A informação foi confirmada pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos) na noite desta segunda-feira (24).

Segundo nota encaminhada pela pasta, o levantamento do custo final ao consumidor é baseado no IGPM (Índice Geral de Preços e Mercado) - o mesmo indicador utilizado para calcular a tarifa de R$ 2,40 na gestão anterior, encerrada em março de 2022.

"Este valor levou em conta a recomposição das perdas inflacionárias, bem como a evolução de fatores tecnológicos e técnicas para operação e fiscalização do serviço de estacionamento rotativo previstos no edital de licitação e que precisam ser cobertas pela tarifa”, disse Odilon de Oliveira Junior, diretor-presidente da Agereg.

Por fim, a nota aponta que uma nova licitação para o chamamento de empresas deve ser apresentada em maio, quase um ano depois da previsão inicial. Antes de abrir o texto, a gestão precisa definir um valor do modelo para as concessionárias.

Conforme noticiado pelo Campo Grande News, a Flexpark, gerida pela Metropark, ainda tem saldo de R$ 3,5 milhões que não foram devolvidos a consumidores, o que resulta no travamento da licitação de um novo serviço de estacionamento rotativo (em que o condutor paga apenas pelos minutos utilizados na região central).

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) acionou a Justiça em março e quer saber quanto já foi devolvido e, ainda, que a Flexpark forneça dados bancários de onde estão os R$ 3,5 milhões remanescentes para incluir em futura licitação e para acesso da futura empresa que deverá prestar o serviço.

Na ação, o município sustenta que tanto o valor remanescente quanto o já devolvido aos consumidores devem ser informados em processo licitatório, uma vez que ele ficará de crédito aos consumidores, a ser usado pela nova empresa que vença o certame.

Nos siga no Google Notícias