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Capital

Após acidente, Glória precisa de ajuda para cicatrizar perna atingida por carro

Auxiliar administrativo, Glória sofreu acidente no dia 8 de março, enquanto entrava em Uber; motorista fugiu do local

Paula Maciulevicius Brasil | 22/06/2020 13:48
Auxiliar administrativo, Glória espera contar com solidariedade para pagar os custos de adesivo. (Foto: Arquivo Pessoal)
Auxiliar administrativo, Glória espera contar com solidariedade para pagar os custos de adesivo. (Foto: Arquivo Pessoal)

Há três meses, a auxiliar administrativo Glória Letícia Carneiro Lobo, de 39 anos, vive a rotina de cirurgias, curativos e drenagens na perna direita depois de um acidente. No dia 8 de março, o motorista perdeu o controle do carro e bateu na lateral traseira do Uber que Glória embarcava, atingindo a vítima na coxa direita.

Com o impacto, ela foi jogada para cima e caiu de bruços no chão, tendo ferimentos no joelho e no pé, além da coxa direita. Depois de duas semanas indo ao hospital três vezes ao dia para fazer curativos na coxa, a úlcera aberta começou a inchar e necrosar. "O médico teve que começar a drenar porque saía seroma, e então ele marcou uma cirurgia para o dia 29 de março", conta Glória.

A primeira cirurgia retirou tecido, no entanto, em 14 dias, a auxiliar teve de voltar três vezes para o centro cirúrgico para os médicos conseguirem fechar o ferimento. Ela chegou a ter alta e foi para casa, no entanto uma parte do ferimento não cicatriza e também não para de sair líquido.

Os médicos então solicitaram um curativo especial chamado VAC, que foi negado pelo plano de saúde da auxiliar, que teve a ideia de criar uma vaquinha virtual. "Eu preciso do curativo, então estou contando com a ajuda das pessoas, porque já são mais de 80 dias desde que operei pela primeira vez e a cirurgia não fecha", explica.

São dois curativos que devem ser colocados num intervalo de cinco dias. O valor deles é em média R$ 8 mil por conta do tamanho da esponja e do recipiente que coleta o líquido drenado. "Eu vou para o centro cirúrgico, coloco o VAC, fico cinco dias, depois vou novamente, troco e só depois que vai fechar. O trabalho do adesivo é de drenar e sugar ao máximo para parar de produzir esse líquido", diz a auxiliar.

Já são três meses à espera da recuperação. O motorista do acidente fugiu sem prestar socorro, e desde então, Glória aguarda estar 100% para então entrar na justiça. "Eu preciso do prontuário do hospital, do laudo médico final para dar entrada no seguro do Uber e também processar esse rapaz. Como eu não estou apta a ir atrás das coisas, até o momento estou sem ajuda".

Para colaborar, o link da vaquinha é o: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-gloria-gloria-leticia-carneiro-lobo . A campanha termina no dia 5 de julho.

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