Após assalto a correspondente bancário, Sindicato reclama de mudanças no BB
Após a tentativa de assalto que um correspondente bancário sofreu na tarde desta quarta-feira (11), em frente à agência do Banco do Brasil da avenida Júlio de Castilhos, na Vila Sobrinho, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região se manifestou sobre o caso.
De acordo com a presidente do sindicato, Iaci Azamor Torres, o Banco do Brasil implantou um sistema de “Caixas Volantes” que gera filas nas agências, fazendo com que os usuários tenham que procurar os correspondentes bancários para agilizar o atendimento.
Ainda segundo a presidente, os correspondentes não possuem aparato de segurança igual ao dos bancos, e juntando isso ao fluxo de dinheiro crescente, esses locais se tornam alvos fáceis para os bandidos.
A secretária de comunicação do sindicato dos bancários, apenas identificado como Neide, conta que esteve no local junto com os dirigentes José dos Santos Coqueiro e Cícero Roberto dos Santos, e que os assaltantes teriam seguido o correspondente já visando o malote. Devido aos altos custos dos carros fortes, os correspondentes se arriscam para depositar o dinheiro das transações.
Os “Caixas Volantes” tratassem de um novo sistema, Plataforma de Suporte Operacional (PSO), que centralizou o suporte às agências, estabelecendo caixas que podem ser deslocados de uma agência para outra, de acordo com a demanda de cada uma delas.
A implantação do sistema se deu supostamente para agilizar o atendimento e diminuir as filas, mas conforme o sindicato, piorou o atendimento, pois diminuiu o número de caixas e o atendimento que já era ruim justamente por falta de funcionários se tornou insustentável.
Na última sexta-feira (6), o Sindicato dos Bancários promoveu um piquete em frente da agência do Banco do Brasil Vivendas do Bosque, próximo a Via Park, em Campo Grande. O motivo da paralização temporária da abertura dos caixas foi a falta de um funcionário devido a implantação do PSO.