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Capital

Após denúncia, prefeitura rompe contrato milionário de aluguel do Samu

Ricardo Campos Jr. | 11/11/2015 17:20
Valor do aluguel de equipamentos portáteis para o Samu rendeu polêmica (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)
Valor do aluguel de equipamentos portáteis para o Samu rendeu polêmica (Foto: Marcos Ermínio / arquivo)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) rompeu contrato com a HBR Medical, que alugava equipamentos portáteis de ultrassom e eletrocardiograma para as ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A polêmica em torno do convênio, feito na gestão de Gilmar Olarte (PP), girava em torno do preço vertiginosamente maior do que se o município comprasse os aparelhos.

O assunto é tema de inquérito civil público na 29ª Promotoria de Justiça que apura se houve improbidade administrativa por parte dos gestores públicos ao optar pela locação ao invés da aquisição.

Conforme denúncia, a prefeitura pagou R$ 2.153.400 para que a companhia fornecesse os equipamentos durante um ano, mas poderia ter gastado R$ 700 mil se os tivesse comprado diretamente do fabricante.

A procuradoria do município, na época de Olarte, chegou a encaminhar ofício apresentando as justificativas pela opção do aluguel. Conforme o documento, estavam incluídos no preço a manutenção periódica dos aparelhos e o treinamento dos profissionais para utilizá-los.

Também foi previsto no contrato que a companhia substituísse imediatamente qualquer um dos dispositivos que apresentassem problemas, de forma a não deixar as viaturas sem eles.

A assessoria de imprensa informou que a atual gestão decidiu romper com o fornecimento, mas não explicou se irá licitar a compra dos equipamentos ou se deixará as ambulâncias sem eles.

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