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Capital

Após greve, professores definem como vão repor nove dias de aulas

Reunião na Semed esta manhã deve definir se haverá aulas aos sábados ou uma aula a mais durante a semana

Alberto Dias | 16/05/2016 09:00

Professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) se mobilizam para reunião nesta segunda-feira (16) com a secretária de Educação do município, Leila Machado, para definir como será feita a reposição dos nove dias de greve, que afetaram parcialmente 59 escolas da Capital.

Conforme o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, as reposições poderão acontecer aos sábados ou mesmo durante a semana, acrescentando mais uma aula por dia. "Vamos avaliar caso a caso, de acordo com as especificidades de cada escola, pois a adesão à greve variou de uma para outra", explicou Lucílio, que espera conseguir repor as aulas ainda no primeiro semestre.

A greve terminou na semana passada, após acordo com a Prefeitura que reconheceu a Lei 5.411/2014, conhecida como Lei do Piso para o magistério, que estabelece o piso salarial para a carga horária de 20 horas semanais. Assim, até outubro de 2017, o Executivo terá de pagar os 13,01% do reajuste não efetivado em 2015, além dos 11,36% deste ano. Por enquanto, a categoria receberá 3,28%.


Mais curta e com menor adesão, esta foi a segunda greve consecutiva na Capital, onde o ano letivo começou em 15 de fevereiro. Neste ano cerca de 300 professores aderiram às paralisações, que duraram apenas nove dias - número bem inferior aos 77 dias de greve que os alunos enfrentaram no ano passado. A Rede Municipal de Ensino tem 95 mil alunos e cerca de sete mil professores, incluindo os Ceinfs, segundo a Semed.

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