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Capital

Após prejuízo social e de R$ 1 milhão, Acrissul deve reabrir parque

Lidiane Kober | 30/07/2014 16:13
Parque Laucídio Coelho está fechado há 76 dias e 20 empresas estão sem funcionar (Foto: Marcelo Calazans)
Parque Laucídio Coelho está fechado há 76 dias e 20 empresas estão sem funcionar (Foto: Marcelo Calazans)

Após prejuízo social a 50 crianças e financeiro de pelo menos R$ 1 milhão, a Acrissul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul) busca licença e deve reabrir em breve o Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. Por decisão judicial, há 76 dias os portões do espaço estão fechados.

O impacto, segundo o presidente da Acrissul, Chico Maia, é a paralisação de programa social, que oferecia equoterapia a 50 crianças com síndrome de down ou deficiência motora. Além disso, 100 funcionários de 20 empresas, que funcionam no parque, estão de braços cruzados e pelo menos 10 leilões foram cancelados. “O prejuízo passa de R$ 1 milhão”, estimou.

Para voltar a funcionar, o primeiro passo a Acrissul já deu. Ontem (29), conforme publicação do Diário Oficial do Município, a prefeitura deu à associação licença prévia, com validade de 24 de julho deste ano a 24 de janeiro de 2016. Dessa forma, a entidade já pediu a licença de instalação e a expectativa é recebê-la até a próxima segunda-feira (4).

“Com essa licença, temos acesso ao parque e faço o que precisa ser feito para ele voltar a funcionar”, destacou o presidente da Acrissul. Entre as exigências, segundo ele, consta a instalação de caixa de gordura em dois restaurantes. “São exigência simples que temos a implementar”, garantiu. “Não precisaria de tudo isso para arrumar uma caixa de gordura, mas fazer o que, são as leis brasileiras”, emendou sobre a decisão judicial.

Liberada a licença de instalação, o próximo passo, conforme Chico Maia, é pedir a licença de operação. “Antes, implementamos as exigências, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) vai e fiscaliza para conferir se tudo está ok e, estando tudo certo, vamos atrás da licença de operação para reabrir de vez o parque”, detalhou.

Sem shows – Passada todas as etapas burocráticas e efetivas as exigências ambientais, o parque volta a funcionar e habilitado para realizar nova edição da Expogrande, em 2015. Porém, no ano que vem, a proposta é realizar uma feira voltada ao setor agropecuário, sem a realização de shows.

“Cansamos de brigas judiciais, agora, a ideia é promover uma Expogrande mais voltada para o produtor, sem shows”, reforçou Chico Maia. Este ano, como anteriores, a Acrissul precisou enfrentar uma disputa judicial para realizar o evento e manter programação musical.

Inclusive, no dia 24 de abril, data de abertura da Expogrande, decisão da Justiça mandou interditar o parque. Na época, o desembargador Sideni Soncini Pimentel atendeu pedido de liminar do MPE (Ministério Público Estadual) e ordenou que o espaço fosse fechado cinco dias após a feira agropecuária. A decisão foi efetivada em 16 de maio.

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