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Capital

Após quarta reunião, impasse sobre reajuste de professores permanece

Flávia Lima e Juliene Katayama | 22/01/2015 09:56
Reunião na governadoria não obteve avanços quanto ao índice de reajuste pedido pelos professores. (Foto:Marcelo Calazans)
Reunião na governadoria não obteve avanços quanto ao índice de reajuste pedido pelos professores. (Foto:Marcelo Calazans)

Representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e governo do Estado voltaram a se reunir na manhã desta quinta-feira (22) pela quarta vez para discutir o aumento de 25,42% estabelecido ainda na gestão do ex-governador André Puccinelli.

Novamente não houve entendimento entre as partes e um novo encontro ficou marcado para segunda-feira (26). Na reunião de hoje participaram o secretário de Administração Carlos Alberto Assis, a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, além de representantes do setor jurídico do governo e dos recursos humanos.

Os professores haviam pedido um balanço da folha de pagamento de janeiro, mas o secretário de Administração disse que ainda estava finalizando, por isso não teve como apresentar os dados. A secretária de Educação ressaltou que as negociações continuam e que o governo está disposto a entrar em um acordo, embora admita que está difícil pagar os 25,42% aprovados pela Assembleia Legislativa no ano passado, para pagamento já no início de 2015.

O presidente da Fetems, Roberto Botarelli afirmou que a categoria não vai abrir mão do percentual conquistado, mas disse que outros pontos da negociação estão avançados. “Não quero detalhar para não emperrar a discussão”, disse.
No próximo dia dois de fevereiro a categoria vai realizar assembleias municipais e no dia três uma reunião geral em Campo Grande acontece para definir os rumos da negociação e transmitir o posicionamento do governo.

“Se for para ficar nos 13%, as discussões estão encerradas”, ressaltou Botarelli. O percentual é necessários para obedecer a lei nacional 4464/13, que prevê a integralização com o piso nacional de 20h, causando um impacto de R$ 16 milhões mensais. Uma lei estadual já prevê reajuste de 12,41%, integralizando o piso em 20 horas, escalonado até 2018.

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