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Capital

Após sequestro, jovem é assassinado com cinco tiros na Capital

Francisco Júnior | 10/06/2011 09:53

Dois sequestradores já foram identificados pela polícia

Éden da Silva Larrea, 23 anos, foi morto com pelo menos cinco tiros à queima roupa por volta das 18h30 de ontem, na BR-262, em Campo Grande, a três quilômetros do anel viário na saída para Sidrolândia.

O jovem foi assassinado depois de ser mantido em cárcere privado por quatro dias em uma residência na região do bairro Coophavilla.

O crime foi descoberto depois que um amigo da vítima, um homem de 30 anos, que também estava em poder dos sequestradores, conseguiu escapar e acionou a Polícia Militar.

Em depoimento na delegacia, o rapaz relatou que foi sequestrado junto com Éden na segunda-feira (06) e que permaneceu no cativeiro até o início da noite de ontem, quando os dois foram colocados no porta-malas de um carro prata e levados para um matagal próximo da rodovia.

Lá, conforme relato da vítima, eles foram retirados do veículo. Em seguida, Éden foi atingido com vários disparos: dois tiros acertaram as costas e três a cabeça.

O rapaz afirma que conseguiu escapar depois que a arma de um dos homens falhou. Ele disse que correu e conseguiu se esconder dos autores. Horas depois, por volta da 22h15, relata que procurou ajuda em um mercado no bairro Caiobá. A polícia militar foi acionada.

A vítima levou os policiais até o matagal onde aconteceu o homicídio. O corpo de Éden foi encontrado no local.

A polícia civil suspeita que o crime tenha sido motivado por vingança. Na delegacia, o rapaz disse que um dos seqüestradores foi baleado por Éden no dia 22 de maio deste ano, no bairro Cidade Morena. Na época, a bala atingiu o pescoço e transfixou o ombro do seqüestrador.

Além dele, outro suspeito do crime já foi identificado.

Como havia um mandado de prisão em aberto por não pagamento de pensão alimentícia, o rapaz que sobreviveu a tentativa de homicídio acabou preso depois de prestar depoimento.

A ocorrência foi registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), mas o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios.

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