ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  06    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Após ser molestado, adolescente chama a polícia e padrasto é preso

Nyelder Rodrigues e Adriano Fernandes | 15/02/2017 20:06

Um homem de 60 anos foi preso nesta quarta-feira (15) pela PM (Polícia Militar) como suspeito de molestar o enteado, um adolescente de 13 anos. O próprio garoto foi quem chamou à polícia e o padrasto irá responder por estupro de vulnerável.

Conforme policiais do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar) que trabalham no pelotão do bairro Jockey Club e atenderam o caso, a mãe do garoto namorava o homem há três meses e só ficou sabendo do abuso com a chegada da PM na casa.

O caso aconteceu no bairro Guanandi - região sul de Campo Grande. "Foi na hora do almoço. Ele [autor] pediu para a mulher ir comprar cerveja e, neste meio tempo, ele aproveitou para cometer o abuso", explica um dos militares.

Sozinho com o garoto na casa, ele passou a mão no adolescente e o beijou na boca, só parando com a chegada da mulher, que não flagrou a situação. O filho, com medo, não contou para ela, mas ligou para a polícia.

Porém, o homem, sem saber que a PM foi acionada, foi embora para a casa dele. Pouco depois, a polícia foi à casa e, segundo os militares, aí sim a mãe descobriu o abuso. "Logo o garoto saiu chorando da casa e contou toda a situação. Essa teria sido a primeira vez, já que antes o máximo que ocorria eram abraços", frisa o policial.

Antes dos abusos, o padrasto também havia pedido para a mãe deixar o garoto passar o fim de semana com ele em uma chácara, o que acabou não acontecendo, apesar da permissão da mãe para que o passeio ocorresse.

Como o suspeito não estava na casa, os policiais questionaram se a mãe sabia onde ele poderia estar. A mulher afirmou que não sabia onde o namorado morava, mas a vítima afirmou que já o viu entrando em uma residência próxima dali uma vez. Os policiais foram até o local e o encontrar lá.

Mãe, filho e padrasto foram levados para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Os três foram ouvidos pelo delegado Paulo Sérgio Lauretto. A reportagem foi ao local no momento que eram colhidos os depoimentos e não conseguiu conversar com o delegado ou envolvidos.

Nos siga no Google Notícias