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Capital

Assistentes de acusação vão sustentar que Itamara executou major

Dois advogados atuam como assistentes de acusação e esperam ver justiça no caso

Paula Maciulevicius Brasil e Aletheya Alves | 23/06/2021 08:53
Imagem de arquivo de Itamara, tenente-coronel que amtou marido major, ao prestar depoimento na corregedoria da PM, em 2019. 
Imagem de arquivo de Itamara, tenente-coronel que amtou marido major, ao prestar depoimento na corregedoria da PM, em 2019.

O júri que vai condenar ou absolver a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, de 44 anos, é formado por seis mulheres e um homem. O julgamento começou às 8h33 e a acusação conta ainda com dois advogados assistentes, Edson José da Silva e Aparecido Rodrigues de Farias.

A acusação vai sustentar que não houve legítima defesa por parte de Itamara e que o major Valdeni Lopes Nogueira foi executado no momento em que tentava correr. "Ele foi executado, isso entendemos na nossa linha, entendemos que houve realmente uma execução, inclusive pelas costas", afirmou Edson José.

Edson José da Silva é um dos advogados assistentes de acusação. (Foto: Marcos Maluf)
Edson José da Silva é um dos advogados assistentes de acusação. (Foto: Marcos Maluf)

Questionados se acreditam que o crime foi premeditado, os assistentes dizem que só o julgamento vai definir.

"Acreditamos que os jurados vão fazer justiça aqui. É uma vida que se foi, uma família chorando e lamentando há muito tempo", afirmou o advogado Edson.

Serão ouvidas pelo menos cinco testemunhas, quatro delas do lado de Itamara: o delegado da Polícia Civil que atendeu o caso à época, Cláudio Zotto, major da PM Mário Ângelo Ajala, coronel da PM Neidy Nunes Barbosa Centurião, e coronel da PM Jonildo Theodoro de Oliveira. Pelo major, será ouvido o irmão, Valdeci Alves Nogueira.

A previsão é de que a tenente-coronel seja interrogada após o intervalo.

Imprensa aguarda do lado de fora para entrar, no esquema de revezamento, no julgamento. (Foto: Marcos Maluf)
Imprensa aguarda do lado de fora para entrar, no esquema de revezamento, no julgamento. (Foto: Marcos Maluf)

Caso -  Em 12 de julho de 2016 a tenente-coronel atirou no marido durante uma briga na casa em que moravam, no Bairro Santo Antônio. O júri deveria ter acontecido em junho do ano passado, mas na ocasião, a pandemia do coronavírus suspendeu atividades presenciais do Poder Judiciário e a data foi reagendada para esta quarta-feira, dia 23 de junho de 2021, com várias medidas de restrição para impedir a contaminação do Covid-19.

Advogado desde o início do caso, José Roberto Rodrigues da Rosa adiantou que a defesa vai seguir o proposto desde o primeiro momento, de que a tenente-coronel atirou para se defender das agressões.

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