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Capital

Associação reúne profissionais para debater Doença de Alzheimer

Christiane Reis | 20/09/2016 17:27

Nesta quarta-feira (21), Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a ABRAZ/MS (Associação Brasileira de Alzheimer de Mato Grosso do Sul) vai reunir profissionais das áreas de saúde, jurídica e cuidadores em um debate para esclarecer sobre a doença. O evento será realizado às 19 horas, no auditório da Unimed, em Campo Grande, a entrada é gratuita.

Segundo a Associação, nacionalmente a doença acomete mais de 1 milhão e 600 mil brasileiros. Em todo o mundo são 46,8 milhões de pessoas, segundo um dos maiores levantamentos, já realizados até hoje sobre a doença, feito pela ADI (Alzheimer's Disease International) . De acordo com a ADI, o crescimento da incidência da doença na população idosa praticamente dobra a cada 20 anos.

A previsão é que o número de pessoas com demência chegue a 74,7 milhões em 2030 e a 131,5 milhões em 2050. Atualmente, 58% de todas as pessoas com Alzheimer e outras demências vivem nos países classificados como de baixa ou média renda, percentual que atingirá os 68% em 2050. As pessoas pertencentes à faixa etária de maior risco para a DA representarão 22% da população mundial, em 2050, com 80% deste percentual na Ásia, América Latina e África.

A cada ano, são registrados 9,9 milhões de novos casos de demência no mundo, o que representa um novo caso a cada quatro segundos. A partir dos resultados das pesquisas da ADI, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu a doença de Alzheimer (DA) entre os maiores problemas mundiais de saúde, o que serve de alerta para a gravidade da questão e revela a necessidade das autoridades e entidades internacionais implementarem ações urgentes para se antecipar a uma realidade anunciada.

Os custos envolvidos no cuidado à pessoa com Alzheimer e outras demências, incluindo medicação, afastamento do doente das atividades profissionais, despesas na contratação de cuidadores, prejuízo da renda da família por dedicação de um dos membros com o doente, pagamentos de assistência médica e de clínicas especializadas; implicam em números que superam o equivalente a faturamentos corporativos da ordem de U$ 818 bilhões anuais, segundo a ADI.

Uma das formas mais eficazes de minimizar esse efeito é o diagnóstico precoce da doença que, para ser realizado, necessita do envolvimento crescente de profissionais da saúde preparados e com adequada estrutura para o diagnóstico, quer na rede pública quer na privada. Conjuntamente, é imprescindível uma política oficial que vise dar suporte e estrutura para o tratamento dos doentes com diagnóstico de Alzheimer e que garanta acesso à medicação. A ABRAz apoia o Plano de Ação Para a Demência, acordado na Reunião da OPAS/OMS, em setembro de 2015, que precisa ser viabilizado em planos operacionalizados com metas e resultados claros em todo o território Nacional.

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