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Sem ônibus, 40% usaram corrida de aplicativo para chegar ao trabalho

Outros 24% disseram que foram a pé ou de bicicleta, enquanto 22% recorreram a carona

Por Gabriel Neris | 19/12/2025 07:10
Sem ônibus, 40% usaram corrida de aplicativo para chegar ao trabalho
Ponto de ônibus vazio com greve de motoristas de ônibus (Foto: Marcos Maluf)

Sem ônibus nas ruas durante quatro dias, moradores de Campo Grande tiveram de improvisar para não faltar ao trabalho. A enquete com leitores mostrou que a alternativa mais usada foi o aplicativo de transporte, citado por 40% dos participantes. Outros 24% disseram que foram a pé ou de bicicleta, 22% recorreram à carona e 14% conseguiram ficar em home office.

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Durante a greve de motoristas de ônibus em Campo Grande, que durou quatro dias, os moradores buscaram alternativas para se locomover. Segundo pesquisa, 40% dos entrevistados optaram por aplicativos de transporte, enquanto 24% foram a pé ou de bicicleta, 22% conseguiram carona e 14% trabalharam em home office.A situação exigiu reorganização das rotinas familiares, com alguns moradores compartilhando veículos particulares. Outros optaram por soluções como bicicletas ou caminhadas, quando possível. Apesar dos transtornos, parte da população demonstrou apoio à causa dos motoristas.

Nos relatos enviados, a palavra mais recorrente foi “correria”. Evy Insfran Alvarenga contou que, mesmo tendo carro, precisou reorganizar toda a rotina para ajudar a família. A mãe e a filha, sem veículo, trabalham em bairros diferentes e entram no serviço ao meio-dia. “Eu saio de casa às 11h, busco e deixo as duas no serviço. No fim do expediente, eu busco minha mãe e meu genro busca minha filha. Correria, mas apoiamos os motoristas”, relatou. Já Sinira Rivarola foi direto ao ponto: “Continuo indo de bike”. Gleidison Cardoso também optou por ir a pé. “Andando mesmo, meu serviço fica a duas quadras de onde eu moro.”

Nem todo mundo teve alternativa barata. Débora Rodrigues disse que precisou pagar moto Uber, com ajuda dos chefes. Juliana De De Jesus relatou situação parecida: “Estou pagando Uber junto com a empresa”.

Outros leitores aproveitaram para defender mudanças de hábito. “Comprem uma bike, além de economizar uma grana ainda faz bem pra saúde”, sugeriu Valdecir Lemes. Rosilene Morales resumiu o sentimento de parte do público, tentando equilibrar empatia e desgaste: “Se virando. O importante é pagar os motoristas, eles também têm contas a pagar.”

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