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Capital

Auditoria aponta dívida de R$ 125 milhões na Santa Casa, diz ABCG

Nyelder Rodrigues e Mariana Lopes | 16/05/2013 22:16
Membros da ABCG discutem caminhos para administrar Santa Casa após afastamento de mais de 8 anos (Foto: João Garrigó)
Membros da ABCG discutem caminhos para administrar Santa Casa após afastamento de mais de 8 anos (Foto: João Garrigó)

Os associados da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) se reuniram nesta noite em Campo Grande para discutir a atual situação da Santa Casa, que a entidade volta a administrar.

Conforme o presidente da ABCG, Wilson Telesco, repassou aos associados na reunião, uma auditoria apontou a dívida atual de R$ 125.067.200 no maior hospital do Estado.

Entretanto, a associação reconhece apenas R$ 111 milhões, sendo que R$ 78,3 milhões são de dívidas urgentes, que o Governo Federal já sinalizou em ajudar a pagar, segundo Telesco.

Ele também conta que a Prefeitura ainda não se pronunciou. “Precisa da ajuda de todo mundo. Governo federal, estadual e Prefeitura”, afirmou o presidente da entidade, acrescentando que um convênio de quase R$ 12 milhões será assinado. O edital deve ser lançado no próximo mês, para reforma de vários setores.

Já o superintendente da Santa Casa, Geraldo Justo, revelou que o hospital tem gastos que giram em torno de R$ 19,5 milhões mensais para que funcionem os atuais 650 leitos. Hoje, há 581 pacientes internados ali, nenhum particular.

E a ampliação da hotelaria no hospital para a rede particular é tida por Justo como uma alternativa para aumentar a receita e alavancar o funcionamento da Santa Casa. O local pode destinar 30% do espaço para atendimento a pacientes particulares.

Hospital do Trauma – De acordo com Telesco, 80% do Hospital do Trauma está concluído, entretanto, na prática são apenas 50%, pois parte do que já está pronto, está comprometido e precisa de uma reavaliação e, se necessário, refazer serviços.

“Mesmo que a obra fique pronta, não significa que estará pronta para funcionar de imediato. Precisa equipar e mobiliar”, explica Telesco, acrescentando que o Ministério da Saúde vai investir entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões no local.

Outra discussão que precisa ser feita é o do custo operacional do Hospital do Trauma, que pode chegar a R$ 16 milhões por mês, e precisar de um novo pacto com Prefeitura e Estado. Em contrapartida, a ABCG avalia que o funcionamento do novo hospital vai aliviar a Santa Casa e colaborar para que ela tenha novamente qualidade no atendimento de urgência e emergência.

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