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Capital

Baixa adesão frustra movimento e marcha da maconha é adiada na Capital

Michel Faustino e Mariana Rodrigues | 06/06/2015 18:00
Tímido, grupo de apenas 20 pessoas se reuniu na praça Ary Coelho. (Foto: Marcos Ermínio)
Tímido, grupo de apenas 20 pessoas se reuniu na praça Ary Coelho. (Foto: Marcos Ermínio)
Organizador disse que movimento sofre preconceito da sociedade. (Foto: Marcos Ermínio)
Organizador disse que movimento sofre preconceito da sociedade. (Foto: Marcos Ermínio)

O baixo número de pessoas que se propuseram a participar da “marcha da maconha”, que seria realizada na tarde de hoje (06) na Capital, fez com que os organizadores adiassem a manifestação. A nova data ainda será definida, no entanto, a expectativa é que seja realizada no próximo sábado (13), ou no dia 27 de novembro, considerado o Dia Mundial pela Legalização da Maconha.

Conforme a organização, cerca de 2 mil pessoas foram convidadas para participar da mobilização através da rede social Facebook, sendo que pouco mais de 400 confirmaram presença.

Até às 16h, horário previsto para o início da caminhada, apenas 20 pessoas se encontravam na praça Ary Coelho, local de concentração. O grupo pretendi percorrer as ruas: 14 de Julho, Marechal Rondon, 13 de Maio até a praça do rádio clube, na Barão do Rio Branco, com a Avenida Afonso Pena.

O estudante Sérgio Onça, de 29 anos, atribui a baixa adesão a falta de divulgação. Segundo ele, o movimento é descriminado e sofre para conseguir apoio do Poder Público, e até mesmo da iniciativa privada.

“A gente tenta levar essa mensagem pra conscientizar as pessoas de que se legalizar acaba com o trafico, mas somos descriminados pela sociedade por conta disso. Nós não somos marginais, vagabundos ou coisa parecida. Todo mundo aqui produz, trabalha e estuda”, disse.

Segundo o organizador, no ano passado o evento reuniu cerca de 600 pessoas, mesmo assim, o número é considerado pequeno em relação aos organizados nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

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