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Capital

Baleada por ex-marido no trabalho está em coma e respira por aparelho

Viviane Oliveira | 05/04/2017 08:53
Movimentação de polícia e bombeiro no dia em que ocorreu o crime (Foto: Amanda Bogo)
Movimentação de polícia e bombeiro no dia em que ocorreu o crime (Foto: Amanda Bogo)

Está em coma a atendente de 32 anos que foi baleada pelo ex-marido em uma loja de gesso, na tarde do dia 23 de março, na Avenida Mascarenhas de Morais, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

Conforme a assessoria de imprensa da Santa Casa, a paciente está sem sedativo há oito dias e ainda não acordou. Todos os dias são realizados testes para saber se a mulher vem evoluindo, mas ainda não houve melhora. Ela respira com a ajuda de aparelhos.

O ex-marido, 31 anos, que após o crime tentou cometer suicídio atirando na própria cabeça, também continua internado na enfermaria sob escolta policial e não corre risco de morte. Na segunda-feira (3), o homem passou por cirurgia para reconstrução do globo ocular. Ele perdeu a visão do olho esquerdo.

Crime – Conforme a Polícia Civil, a mulher atendia atrás do balcão da loja, quando de repente o homem chegou e sem falar nada atirou contra a ex. Em seguida, o agressor atirou contra a própria cabeça e caiu ao chão.

Antes do socorro chegar, ele retomou a consciência e ainda tentou pegar o revólver de volta, mas foi contido por policiais que tinham acabado de chegar.

Um pouco antes do crime, a vítima tinha ido à Deam (Delegacia Especializada de Atendimentos à Mulher) denunciar o ex-marido que enviava mensagens ameaçadoras para forçá-la a reatar o casamento.

Os dois foram casados por 11 anos e há 2 meses estavam separados. Ele, segundo testemunhas, não aceitava o fim do relacionamento. O casal tem um filha de 5 anos.

Os casos de violência doméstica foram registrados pela vítima em maio de 2009, outubro de 2014 e 2015, março de 2016 e nesta quinta-feira.

Registros – A atendente registrou seis boletins de ocorrência por violência doméstica em um período de oito anos. Todas as ocorrências são contra o suspeito.

O primeiro caso aconteceu em maio de 2009. Os casos de violência doméstica foram registrados pela vítima em maio de 2009, outubro de 2014 e 2015, março de 2016 e nesta quinta-feira.

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