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Banho de 7 ervas é o mais procurado para atrair boas energias em 2019

Final de ano fortalece a crença nas divindades e práticas religiosas. Rituais de passagem de ano variam de templo para templo, diz Pai de Santo

Kerolyn Araújo | 29/12/2018 13:16
Rituais para Iemanjá são feitos em rios e cachoeiras. (Foto: Kerolyn Araújo)
Rituais para Iemanjá são feitos em rios e cachoeiras. (Foto: Kerolyn Araújo)

Paz, saúde, amor e prosperidade. Esses são os maiores desejos das pessoas para o ano que se inicia na próxima terça-feira. Para atrair bons frutos para 2019, muita gente conta com ajuda espiritual, especialmente a crença nos orixás, as divindades ancestrais africanas.

Ervas para banhos e incensos são itens bastante procurados no fim de ano. (Foto: Kerolyn Araújo)
Ervas para banhos e incensos são itens bastante procurados no fim de ano. (Foto: Kerolyn Araújo)

Na loja Luz Divina, no centro de Campo Grande, especialista na linha espiritual de umbanda e candomblé, a procura por itens esotéricos aumenta no mês de dezembro e se intensifica na última semana, às vésperas do ano novo. ''Nesse fim de ano a procura aumenta muito. As pessoas querem finalizar bem o ano e começar o outro legal com seu orixá", disse o gerente Douglas Fonseca Siqueira, 32 anos.

Conforme Douglas, o item mais procurado para a virada do ano é o banho de sete ervas, que serve para limpar as energias carregadas do corpo e da mente. O banho leva comigo-ninguém-pode, espada de São Jorge, arruda, alecrim, guiné, manjericão e pimenta.

Também há grande procura por incensos e ervas para rituais de defumação que, assim como o banho de sete ervas, é utilizada para limpar ambientes e modificar energias.

No fim de ano, clientes buscam em lojas exotéricas produtos para começar o novo ano bem. (Foto: Kerolyn Araújo)
No fim de ano, clientes buscam em lojas exotéricas produtos para começar o novo ano bem. (Foto: Kerolyn Araújo)

Ainda que Campo Grande não tenha mar para realizar os famosos pulinhos das sete ondas, as oferendas para Iemanjá, a rainda do mar - orixá cuja crença foi enraizada no Brasil pelos povos de origem iorubá -, não deixam de ser feitas. Conforme o gerente, os seguidores fazem os rituais em rios e cachoeiras da cidade.

Os rituais, porém, variam de templo para templo. No Templo de Umbanda Pai Oxalá, por exemplo, não há banho de ervas para seguir na virada do ano.

''Cada casa tem seus preceitos. Na nossa não precisa de nada. A orientação que fazemos o ano inteiro é buscar pensamentos positivos, ideias e concepções que tragam elevação espiritual. A gente trabalha isso ao longo ano, que é a busca da espiritualidade", comentou o Pai de Santo Luiz Oxalá.

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