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Capital

Barreiras voltam com faixas diferentes para três categorias de veículos

“Se essa curva não parar de subir, as barreiras estarão mantidas”, destacou o prefeito Marquinhos Trad (PSD)

Izabela Sanchez e Bruna Marques | 08/06/2020 08:34
Cones dividem as três diferentes faixas enquanto fiscal sanitário orienta que veículo de passeio siga em frente (Foto: Henrique Kawaminami)
Cones dividem as três diferentes faixas enquanto fiscal sanitário orienta que veículo de passeio siga em frente (Foto: Henrique Kawaminami)

Depois dos dois dias de teste para fazer “diagnóstico” de quem entra em Campo Grande em meio à curva crescente da pandemia de covid-19 em Mato Grosso do Sul, três pontos voltam a operar com barreiras sanitárias por 15 dias a partir desta segunda-feira (8). Na BR-163, saída para São Paulo, as primeiras duas horas da operação começaram sem testes rápidos aplicados, ou seja, nenhuma pessoa apareceu com sintomas do novo coronavírus até às 8h.

As estruturas estão instaladas nos três pontos de maior tráfego de “forasteiros”: a saída para Sidrolândia, para São Paulo e em direção a Três Lagoas.

Agente de saúde afere a temperatura da condutora (Foto: Henrique Kawaminami)
Agente de saúde afere a temperatura da condutora (Foto: Henrique Kawaminami)

Três alas - Na BR-163, a barreira está localizada em frente ao complexo da Energisa - concessionária responsável pelo serviço de energia – e de lá, os veículos que entram saem segmentados em três diferentes faixas da rodovia de acesso à cidade.

As três diferentes alas, A, B e C, são divididas de acordo com o tipo de veículo: a ala A é para caminhões e veículos pesados; a ala B é para carros e veículos menores de fora da cidade e a ala C é para carros e veículos menores de moradores da cidade.

Na BR-163, fila de veículos vai chegando para triagem na barreira sanitária (Foto: Henrique Kawaminami)
Na BR-163, fila de veículos vai chegando para triagem na barreira sanitária (Foto: Henrique Kawaminami)

Assim como nos dias 27 e 28, são 12h de funcionamento ininterrupto: das 6h às 18h. Fiscais sanitários fazem a desinfecção dos veículos com hipoclorito, a água sanitária, e agentes de saúde fazem a triagem de condutores e passageiros, uma entrevista, inicialmente, para saber informações de origem, motivo de visita e principalmente, sintomas gripais.

Eles também utilizam aparelho que afere a temperatura corporal. Testes, só se a pessoa apresentar sintomas. Nos dois dias de funcionamento mais de 9,2 mil veículos foram desinfetados, 16,3 mil pessoas foram abordadas e desse total, 45 apresentou sintomas gripais. Entre as 45, 28 foram consideradas suspeitas para covid-19, mas nenhuma acabou diagnosticada com a doença.

A operação une não são agentes sanitários e de saúde, mas também equipe de trânsito da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e equipes de todas as forças policiais. Coordenador da operação, o secretário de governo Antonio Lacerda comentou que os dois dias de período teste indicaram que as três saídas onde, a partir de agora, estão as barreiras, foram as que mais preocuparam o executivo do município.

Água sanitária neste veículo, para tentar conter a contaminação da pandemia em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Água sanitária neste veículo, para tentar conter a contaminação da pandemia em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

“Essa operação faz com que tenhamos melhor controle de quem está entrando e que tipo de sintomas apresentam. O prefeito tomou as medidas que se faziam necessárias. Estamos fazendo tudo que é possível para que a população se sinta protegida e segura”, disse.

“Nós pedimos que as pessoas tenham paciência, fiquem um pouco mais dentro de casa, porque logo tudo isso passará”, comentou o secretário de governo.

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, em visita à barreria sanitária na BR-163, saída para São Paulo (Foto: Henrique Kawaminami)
O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad, em visita à barreria sanitária na BR-163, saída para São Paulo (Foto: Henrique Kawaminami)

Pode ser mantida – O prefeito Marquinhos Trad (PSD) declarou que o preocupante crescimento da curva de covi-19 em Mato Grosso do Sul, com picos diários de novos casos, vai indicar a manutenção dessas estruturas.

“A partir do momento que o interior começou a ter um número efetivo de casos e a curva de maneira significativa ascendeu, imediatamente tomamos atitudes que qualquer gestor responsável tomaria. Se essa curva não parar de subir as barreiras estarão mantidas”, alertou.

O prefeito emendou que as blitz em terminais de transbordo também serão mantidas, assim como as blitz em bairros. “Vai acontecer paralelo às barreiras sanitárias, tudo isso é para que as pessoas possam despertar o senso de consciência”, avaliou Marquinhos.

“Essa pandemia ainda não passou e nós temos condições de superá-la desde que nós nos prevenimos”, comentou o prefeito.

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