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Capital

Bernal diz que pedido para redução da tarifa na Capital é "oportunismo"

Ângela Kempfer | 19/06/2013 10:58
Bernal diz que pedido para redução da tarifa na Capital é "oportunismo"

O prefeito Alcides Bernal considerou “oportunismo” o fato do vereador Eduardo Romero acionar o Ministério Público Estadual em busca de redução de R$ 0,10 na tarifa do transporte coletivo.

Sobre o argumento apresentado pelo parlamentar, ele diz que ainda vai “estudar” os impactos da MP (Medida Provisória) 617, publicada em primeiro de junho, que zera as alíquotas do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) pagas por empresas de transporte coletivo urbano.

A medida foi tomada para que os municípios façam reajustes menores nas tarifas de transporte público, mas o prefeito pareceu não estar disposto a exigir qualquer redução.

Durante evento hoje cedo, de posse do Conselho de Desenvolvimento Econômico, ele preferiu sair em defesa das empresas de transporte e das mudanças já adotadas pelo município para tornar a tarifa mais acessível.

Bernal lembrou do congelamento este ano e da queda no valor da passagem para Anhanduí, que era R$ 10,00 e passou a ser R$ 2,85, o mesmo cobrado para os usuários da área urbana de Campo Grande.

Também explicou que houve ampliação no número de estudantes com passe livre, já que agora os alunos de cursos técnicos também são atendidos.

O valor fica congelado até outubro, depois, não há compromisso sobre o índice de reajuste. Bernal não diz se vai ou não aumentar a passagem.

A ação do vereador Eduardo Romero coincide com uma onda nacional de protesto contra aumento da passagem do transporte público. Em Campo Grande, está marcada uma mobilização na quinta-feira.

O vereador quer o Ministério Púbico pressione a Prefeitura para que reveja o valor logo. Nos cálculos de Romero, são 210 mil usuários por dia.

Caso o desconto de 0,10 fosse aplicado, o consórcio Guaicurus, que explora o serviço na Capital, deixaria de receber R$ 21 mil por dia. Ao mês, seriam R$ 630 mil e até outubro, R$ 3,1 milhões. Segundo Romero, a Prefeitura informou que só muda a tarifa a partir de outubro.

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