Big Brother em parque também vai inibir baderna na Afonso Pena
A baderna nos altos da avenida Afonso Pena, perto da Cidade do Natal, será um dos alvos do videomonitoramento do Parque das Nações, em Campo Grande. Nesta quinta-feira, foi instalado o “coração” do sistema de câmeras.
No topo de uma torre de 42 metros, colocada próximo à PMA (Polícia Militar Ambiental), o equipamento vai monitorar todo o parque. O sistema, que deve entrar em funcionamento no próximo mês, tem 16 câmeras, sendo oito de longo alcance, e uma central de controle.
“Aqui dentro não tem problema. O calcanhar de Aquiles são os altos da Afonso Pena”, afirma o comandante da base comunitária de segurança do parque, tenente Francisco Rogeliano. A base da PM (Polícia Militar) vai sediar a central de controle do videomonitoramento.
Já tradicional ponto de algazarra, a avenida receberá duas câmeras que permitirão identificar autores de crimes de trânsito e de pertubação do sossego, por exemplo. Conforme o tenente, a partir das imagens serão acionados os policiais que farão o flagrante. As gravações vão funcionar como prova.
De acordo com o gerente de unidade de conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Tostes Palma, a média diária de visitantes do parque chega a 2 mil durante a semana. Ainda não há estatística do fluxo de pessoas durante o fim de semana, mas a expectativa é que o movimento triplique com o Aquário do Pantanal, previsto para ser inaugurado em dezembro.
Além das câmeras, o próximo passo será reforçar o efetivo na base da PM, com mais veículos e bicicletas. A unidade policial do parque é responsável por atender da rua Ceará até o Jardim Noroeste.
Conforme Leonardo, as câmeras também deverão coibir a depredação, como ação de vândalos e quebra-quebra nos banheiro. O monitoramento ainda vai ajudar a localizar animais em eventual fuga do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestre).
As câmeras são de fabricação sueca e o sistema de rádio, que envia as imagens, é de Israel. De acordo com o gerente de negócio da empresa Aironet, Eumiro Farias, a câmera colocada no topo da torre é o ponto concentrador. “Vai distribuir o sinal para os demais equipamentos”, afirma. O videomonitoramento tem custo de R$ 400 mil.