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Capital

Câmeras foram instaladas, mas peça "emperra" videomonitoramento no Centro

Alan Diógenes | 09/06/2015 16:24
Equipe de 21 profissionais de vários órgãos de segurança fazem parte do operação do sistema. (Foto: Divulgação/Denílson Secreta)
Equipe de 21 profissionais de vários órgãos de segurança fazem parte do operação do sistema. (Foto: Divulgação/Denílson Secreta)

O sistema de videomonitoramento no Centro de Campo Grande só não entrou em pleno funcionamento porque uma peça que permite fazer o armazenamento das imagens veio de fora, mas está presa na alfândega. As 22 câmeras já foram instaladas e assim que a peça chegar nos próximos dias o sistema vai entrar em operação.

A informação foi repassada ao presidente do Conselho de Segurança da área central, Adelaido Luiz Espinoza Vila, em reunião entre a entidade, o secretário municipal adjunto de Segurança Pública Emerson Almeida e ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). “Nos disseram que o projeto está em fase final de testes e precisa somente desta peça para fazer a inauguração”, explicou.

Apesar de não estar em pleno funcionamento, segundo Adelaido, através do sistema já foi possível apreender 40 produtos de roubos e furtos. O sistema é operado por integrantes da Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Defesa Civil. A base fica no antigo prédio da Agetran em frente ao Horto Florestal.

Adelaido afirmou que o projeto nasceu em 17 de Junho de 2011 a pedido do Conselho de Segurança, devido ao grande número de arrombamentos e furtos aos estabelecimentos comerciais.

A primeira reunião para tratar do assunto reuniu 150 comerciantes, representantes do Executivo, do Legislativo, Polícia Militar e Civil, além da ACICG. Segundo Adelaido, de lá para cá mais três reuniões foram realizadas, mas a prefeitura não informou um prazo concreto para o videomonitoramento entrar em pleno funcionamento.

Em entrevista anterior ao Campo Grande News, o secretário da Semsp (Secretaria Municipal de Segurança Pública), Valério Azambuja, disse que o sistema está em execução e em pleno funcionamento, mas ainda está faltando a Polícia Militar e a Agetran indicarem os componentes para o treinamento, que farão parte da equipe de 21 profissionais.

Ainda conforme o secretário, o sistema irá diminuir em até 30% a criminalidade no quadrilátero central de Campo Grade. O sistema custou R$ 860 mil e veio do Ministério da Justiça, com contrapartida de R$ 150 mil do município, tendo nove quilômetros de fibra óptica.

As câmeras foram espalhadas nas ruas Rui Barbosa, 26 de Agosto, Afonso Pena, Dom Aquino e Maracaju, Mercado Municipal e Praça Ary Coelho.

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