Campo Grande realiza Dia D de campanha e destaca combate ao mosquito da dengue
Durante evento no Camelódromo, agentes de saúde foram homenageados
A manhã deste sábado (09) foi marcada por uma grande mobilização no corredor externo do Camelódromo: a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) promoveu o Dia D Municipal de Combate às Arboviroses, com foco principal no enfrentamento ao Aedes aegypti — mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
RESUMO
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Campo Grande mobilizou-se neste sábado (9) contra o mosquito *Aedes aegypti*, transmissor de dengue, zika e chikungunya. A ação, concentrada no Camelódromo, marcou o Dia D de Combate às Arboviroses e encerrou uma semana de atividades educativas na capital sul-mato-grossense. Agentes de saúde, autoridades e instituições parceiras participaram do evento, que ofereceu informações sobre manejo de resíduos e eliminação de criadouros do mosquito. A prefeita Adriane Lopes destacou o trabalho contínuo dos agentes de saúde, responsável por evitar epidemias de dengue nos últimos cinco anos. Ações permanentes de combate ao mosquito, realizadas durante todo o ano, foram ressaltadas como fator crucial para o sucesso do programa. O coordenador estadual de controle de vetores, Mauro Lúcio, elogiou os resultados de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande no controle das arboviroses. A mobilização reforçou a importância da prevenção e do combate contínuo ao mosquito, com a participação da comunidade, escolas, instituições e empresas.
O evento encerra uma semana intensa de atividades educativas e de conscientização em diversos pontos da capital. Com uma estrutura voltada à informação e participação popular, a ação contou com estandes de exposição de vetores, distribuição de material informativo, blitz de conscientização e presença de autoridades públicas e representantes de instituições parceiras.
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Agentes de combate às endemias, profissionais da Educação em Saúde e técnicos da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais participaram diretamente no atendimento à população, orientando sobre o manejo correto de resíduos e a eliminação de criadouros do mosquito.
Durante o evento, foram homenageados agentes de saúde e endemias que se destacaram ao longo do ano em suas funções. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), ressaltou o impacto positivo do trabalho contínuo dos profissionais da saúde na capital.
“Campo Grande há cinco anos não registra uma epidemia de dengue graças à dedicação dos nossos agentes, que realizam um trabalho sério e responsável. Essa valorização é merecida. É um esforço integrado com Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e outras instituições, o que tem feito de Campo Grande um exemplo”, destacou.
A prefeita também reforçou que o combate ao mosquito agora é feito de forma permanente, e não apenas durante o período de chuvas. “Antes, as ações se concentravam nas épocas de maior incidência. Hoje não. O trabalho é realizado ao longo de todo o ano, com foco em prevenção e capacitação, inclusive com nossos profissionais sendo convidados para atuar em outros municípios do estado”, completou.
O coordenador estadual de controle de vetores, Mauro Lúcio, também participou da mobilização e destacou os resultados positivos conquistados em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o estado ficou “ilhado” durante as últimas epidemias de dengue que atingiram o Brasil, e Campo Grande se destacou nacionalmente pelas ações de controle vetorial.
“Essa vitória é de cada agente comunitário, cada servidor público que bate de porta em porta, orientando, ensinando e conscientizando a população. Temos muitos motivos para agradecer. Esse resultado não é sorte, é fruto de trabalho”, afirmou.
Durante o evento, também foi apresentado o cenário atual das arboviroses em Campo Grande, com destaque para os registros de chikungunya, que acendem um alerta para a necessidade de manter as ações de controle durante todo o ano. A mensagem reforçada foi de que o combate ao mosquito começa dentro de casa, no quintal, e exige atenção diária por parte da população.
O evento também serviu como espaço para ampliar o diálogo com a comunidade e reforçar a importância da prevenção contínua. A mobilização envolveu escolas, instituições públicas, forças de segurança, universidades, empresas e a sociedade civil organizada — todos unidos em torno de um objetivo comum: evitar a proliferação do Aedes aegypti e proteger a saúde pública.
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