Candidatos madrugam em busca de oportunidade no Ministério Público da União
Portões fecharam às 6h30, causando pequena correria na entrada da universidade

Concurseiros madrugaram neste domingo (4) para realizar a prova do MPU (Ministério Público da União), aplicada na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), em Campo Grande. O fechamento dos portões foi marcado para as 6h30, gerando uma leve correria na entrada da instituição.
RESUMO
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Candidatos enfrentaram a madrugada deste domingo (4) para realizar a prova do concurso do Ministério Público da União (MPU), em Campo Grande. A busca por cargos de analista, com exigência de Ensino Superior, remuneração de R$ 13,9 mil e carga horária de 40 horas semanais, atraiu diversos concurseiros. O fechamento dos portões ocorreu às 6h30, com leve correria na entrada da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), local da prova. Entre os candidatos, histórias de persistência e busca por estabilidade e crescimento profissional. Ana Luíza Moraes, recém-formada em Direito, encara o concurso como um desafio e se mantém persistente. Maiara de Lima, servidora estadual e professora com formação em Direito, busca melhor remuneração e se inspira na trajetória de sucesso da tia. José Antônio Cafuri, servidor da Polícia Civil, reconhece a alta concorrência para o cargo de analista. À tarde, as provas foram aplicadas para o cargo de técnico, com remuneração de R$ 8,5 mil e fechamento dos portões às 13h30. Os aprovados poderão atuar em qualquer unidade do MPU dentro do estado para o qual concorreram.
As provas serão realizadas em dois períodos. Pela manhã, foram aplicadas para os cargos de analista — o mais concorrido e voltado para candidatos com Ensino Superior. Os aprovados terão carga horária de 40 horas semanais e salário de R$ 13,9 mil.
A chance de ingressar na carreira pública chamou a atenção de Ana Luíza Moraes, de 24 anos, recém-formada em Direito. Apesar da ansiedade, ela demonstra consciência sobre os desafios da seleção.
“É o primeiro concurso que eu faço com preparação adequada, mas estou ciente de que a aprovação pode não vir agora. Mesmo assim, estou persistente para as próximas tentativas. Estou ansiosa, mas espero que tudo dê certo com base no que estudei”, contou.
Com lanches e água na mochila, Maiara de Lima, 33 anos, chegou preparada. Servidora estadual, ela busca no MPU a estabilidade já conhecida, aliada à possibilidade de crescimento profissional.
“Sou professora e formada em Direito. Trabalho conciliando as duas áreas. Atuo em um órgão público e sou servidora desde os 21 anos. A gente sempre busca uma remuneração melhor, um cargo melhor, pensando também na aposentadoria. Minha tia passou em um concurso, e eu pensei: quero isso também. Já passei em alguns, mas não assumi por opção. E sigo na luta”, relatou.

Outro candidato, José Antônio Cafuri, 33 anos, é servidor da Polícia Civil há três anos e também busca evolução na carreira. Para ele, a disputa é acirrada. “O pessoal que faz para analista geralmente estuda há muito tempo. A nota de corte costuma ser mais alta, então é preciso estar bem preparado”, afirmou.
No período da tarde, os portões serão fechados às 13h30 (horário local) para a aplicação das provas destinadas ao cargo de técnico, cuja remuneração é de R$ 8,5 mil.
Conforme o edital, os aprovados poderão ser nomeados para atuar em qualquer unidade do MPU — procuradoria, promotoria ou escritório de representação — dentro da unidade federativa para a qual concorrem.
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