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Capital

Capital fica "de braços cruzados", diz prefeito sobre falta de vacinas

Marcos Trad (PSD) reclamou da demora na compra de imunizantes e garantiu poder vacinar 15 mil por dia

Guilherme Correia e Jhefferson Gamarra | 26/05/2021 19:16
Prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), durante coletiva nesta tarde (Foto: Jhefferson Gamarra)
Prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), durante coletiva nesta tarde (Foto: Jhefferson Gamarra)

Durante evento para entrega de novas viaturas para a Guarda Civil Metropolitana (GCM), na tarde desta quarta-feira (26), o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), afirmou que a Capital poderia vacinar com muito mais agilidade se houvesse maior estoque de vacinas contra a covid-19, enviadas pelo governo federal.

Desde 1973, conforme o PNI (Plano Nacional de Imunizações), o Ministério da Saúde é responsável pela aquisição e distribuição, aos estados brasileiros, de vacinas contra as diversas doenças já combatidas no País.

O prefeito diz ter haver estrutura para vacinar 15 mil pessoas por dia - ou seja, precisariam de aproximadamente 60 dias para que toda a população campo-grandense recebesse ao menos uma dose do imunizante. Atualmente, com quatro meses desde o início da campanha de imunização, foram 29,3% do total de habitantes vacinados com a primeira dose.

Segundo o chefe do executivo municipal, o "diferencial" tem sido disponibilizar pontos de imunização espalhados por toda a cidade. Ainda assim, sem vacinas suficientes, não há desempenho a ser melhorado.

Aguarda-se a vacina. Sem a vacina, toda a estrutura que nós montamos está de 'braços cruzados', como ficou esses últimos 10 dias, praticamente", ressalta.

Trad ainda lamentou não haver aplicação de vacinas por idade, que estacionaram em faixa etária de 59 anos ou mais, e desde então não foi retomada. "É uma pena a gente abrir para grupos a vacina que deveria ser para todos", diz, ao mencionar uma série de categorias como a dos jornalistas, motoristas, servidores da construção civil ou advogados, que têm enviado ofícios para que sejam incluídos no rol de imunizados.

Por fim, ele também ressalta que a iminência de uma nova onda da covid-19 em Campo Grande tem a ver apenas com a variante indiana, sem qualquer relação com flexibilizações de atividades,

"Não foi Campo Grande [que piorou], o Brasil todo [piorou]. Se olhar o mapa, essa terceira onda veio da Índia, não veio das flexibilizações do Dia das Mães como querem sugerir. Se pegar o mapa, que sai em uma emissora de televisão, vai ver que todos os estados estão em alta", justifica.

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