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Capital

Cassado, médico será transferido para funções administrativas do Exército

Aline dos Santos | 18/07/2012 09:23

O CMO (Comando Militar do Oeste) informou que o médico Marcus Vinicius Carreira Bentes, cassado pelo CRM-MS (Conselho Regional de Medicina), será transferido para funções administrativas dentro do Exército. Atualmente, ele trabalhava no 20 Regimento de Cavalaria Blindado, atendendo somente militares do sexo masculino. Ele segue como major do Exército.

A denúncia por abuso foi feita por uma paciente do Hospital Geral de Campo Grande em 2007. A mulher denunciou que o médico urologista pediu que ela levantasse o vestido e tocou em seu órgão genital sem luvas. Segundo a paciente, ele apresentava sinais de excitação. A paciente foi ao local para entregar resultados de exames solicitador por um outro urologista.

O médico foi cassado, pela primeira vez, em 2010. Ele recorreu e, agora, o CFM (Conselho Federal de Medicina) confirmou a decisão. Na punição, publicada nesta quarta-feira, consta que “comete infração ética o médico que desrespeita o pudor do paciente procedendo ao exame ginecológico sem o rigor técnico e com práticas libidinosas”. Até o ano passado, o médico atendia em posto de saúde de Campo Grande.

Processo militar - Em 2011, o médico foi condenado pelo STM (Superior Tribunal Militar) a um ano de detenção. Como recorreu, a decisão permanece suspensa. Conforme a denúncia, o militar já se envolveu em pelo menos outros seis casos de abuso sexual.

Os casos foram registrados em Lorena, interior de São Paulo, e em Fortaleza (Ceará). Em São Paulo, as denúncias foram tratadas como transgressões disciplinares e não foram abertos inquéritos para investigação. Em Fortaleza, ele foi absolvido por falta de provas.

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