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Capital

Médico do Exército condenado por abuso recorreu para não perder registro

Aline dos Santos | 11/05/2011 08:37

Condenado a um ano de detenção pelo STM (Superior Tribunal Militar) por abuso sexual, o médico urologista Marcus Vinícius Carreira Bentes, que é major do Exército, recorreu ao CFM (Conselho Federal de Medicina) para não perder o registro profissional.

Em dezembro do ano passado, o CRM (Conselho Regional de Medicina) cassou o médico. Sem registro, ele não pode trabalhar. De acordo com André Borges, advogado do CRM, Marcus Vinícius recorreu e o caso ainda não foi julgado pelo conselho federal. Com o recurso, a cassação fica suspensa.

Além de exercer a especialidade de urologia no Hospital Geral de Campo Grande, o profissional é funcionário do posto de saúde do Guanandi. Ontem, a prefeitura informou que ele só pode deixar de ter vínculo como funcionário público da rede municipal de saúde se perder a condição de médico.

Marcus Vinicius está afastado das funções devido à licença médica. No Hospital Geral, ele exerce atividades burocráticas.

A denúncia por abuso foi feita por uma paciente do Hospital Geral de Campo Grande em 2007. A mulher denunciou que o médico urologista pediu que ela levantasse o vestido e tocou em seu órgão genital sem luvas. Segundo a paciente, ele apresentava sinais de excitação.

A paciente foi ao local para entregar resultados de exames solicitador por um outro urologista.

Conforme a denúncia, o militar já se envolveu em pelo menos outros seis casos de abuso sexual, ocorridos em Lorena, interior de São Paulo, e em Fortaleza (Ceará). Até então, ele havia sido absolvido em todos processos na justiça militar.

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