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Capital

"Chegaram atirando", conta pai de criança baleada

Vítima estava sentada em frente de casa com a avó quando foi atingida por disparo

Paula Maciulevicius Brasil e Giovana Martini | 23/11/2020 10:22
Frente da casa onde criança foi atingida por disparo. (Foto: Giovana Martini)
Frente da casa onde criança foi atingida por disparo. (Foto: Giovana Martini)

"Assustada e consciente", à espera de uma cirurgia para retirar os resquícios da bala. resume a família sobre a criança de 11 anos que foi atingida por um tiro na noite de ontem, em frente à casa da avó, no Bairro Serra Azul, em Campo Grande.

Na manhã de hoje, o pai da menina, Dário Nunes, contou que a família não tem ideia de quem disparou. Ele e a esposa tinham ido a um mercado próximo, enquanto a menina ficou com a avó. "Aí recebi a ligação da minha sogra assustada, que ela tinha levado um tiro", diz Dário.

Imagem de ontem, quando a Polícia Militar foi acionada para atender o caso. (Foto: Direto das Ruas)
Imagem de ontem, quando a Polícia Militar foi acionada para atender o caso. (Foto: Direto das Ruas)

De imediato, os pais voltaram para a casa. A menina foi socorrida e encaminhada para o Upa Leblon e de lá, segundo o pai, foi para a Santa Casa onde está internada na enfermaria pediátrica.

"Eu estou muito insatisfeito com a situação do bairro. Com a conveniência fica um aglomerado de gente usando droga na praça. A praça era para trazer bem estar pra criança e agora só está tendo drogado", comenta indignado ainda pedindo para que o poder público faça algo.

"Chegaram atirando, não temos ideia de quem possa ter sido. Só quero que encontrem o cara. A pessoa estava atirando meio a esmo. Minha filha vive quieta dentro de casa, uma das poucas vezes que saiu aconteceu isso", fala o pai.

O episódio foi na noite de ontem, na Rua Rio Dourado, em frente à praça do Bairro Serra Azul. O Campo Grande News  conversou com quatro vizinhos que disseram não saber que o tiro havia atingido uma criança.

Moradores contam que praça virou ponto de uso de drogas. (Foto: Giovana Martini)
Moradores contam que praça virou ponto de uso de drogas. (Foto: Giovana Martini)

Na região, há três conveniências que estavam fechadas nesta manhã. Pela praça, muitas garrafas de bebida vazias mostram a movimentação da noite.

Se identificando como amiga da menina atingida uma adolescente de 15 anos, contou que estava perto da praça, sentada em frente de casa quando ouviu os disparos. "Eu ouvi o pessoal gritando: 'é tiro, é tiro, abaixa, abaixa'. Só depois fiquei sabendo que tinha atingido ela, fiquei muito triste", descreve.

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