Com cadeiras de praia, manifestantes retornam para a frente do CMO
Secretaria de Segurança Pública não se posicionou sobre o caso; determinação proíbe ocupação do local
Com cadeiras de praia, dezenas de manifestantes contrários à Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltaram a ocupar canteiro em frente ao prédio do CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, na noite desta terça-feira (10).
Alguns exibiam bandeiras do Brasil e havia som alto no local, com cones sobre uma das pistas, conforme exibido em vídeo encaminhado ao Campo Grande News.
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Eles se manifestaram por cerca de 70 dias, mas na segunda-feira o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que os locais fossem esvaziados em todo o País.
Procurada, a Sejusp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) do Estado não se posicionou sobre a presença das pessoas. Havia uma viatura da Polícia Militar em frente aos manifestantes.
A pasta havia informado, anteriormente, que decisão judicial seria cumprida no prazo estabelecido pelo Poder Judiciário. Na manhã de segunda-feira, a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) entregou a notificação, com prazo de 24 horas, para que todas as barracas fossem retiradas.
O documento, assinado pela delegada Claudia Angélica Gerei, dizia que “todos os objetos como barracas, tendas, banheiros químicos, geradores, móveis e utensílios domésticos, palanques, equipamentos de som, caminhões de som” devem ser retirados das adjacências do CMO.
A notificação tem como base a determinação judicial subscrita em inquérito do Distrito Federal e também exige que o acesso da população não seja restringido pelos manifestantes. Em caso de descumprimento, os responsáveis poderão responder pelo crime de desobediência e ter os objetos apreendidos.