Com Centro ocupado por Guarda e PM, ladrões migram para outras regiões
Segurança alerta para o aumento de furtos na Avenida Júlio de Castilhos, bairros Nova Lima e Nova Bahia e região do Bandeira
Entre os dias 30 de novembro e 18 de dezembro foram registrados três furtos na região central de Campo Grande, mais especificamente no quadrilátero da Rua 14 de Julho. O número é considerado baixo pelas forças de Segurança que atribuem o resultado à ocupação de guardas e policiais militares na região. Entretanto, eles alertam sobre a migração dos ladrões para outros bairros.
De acordo com o titular da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), Valério Azambuja antes da ocupação da Guarda Municipal e da Polícia Militar poderiam ocorrer entre 10 e 15 arrombamentos durante a madrugada nos estabelecimentos do centro.
“Com esse trabalho que está sendo feito houve redução sensível nos casos. Primeiro pela ocupação das Forças de Segurança, tanto pela Guarda quanto pela PM. E o sistema de monitoramento está ajudando”, declarou.Com base nas imagens das Câmeras, as equipes são enviadas ao local. “Onde identificamos possíveis arrombadores ou ladrões as equipes vão e fazem a abordagem. Por isso o índice vai para baixo”.
Azambuja alerta que nesse mesmo período foi registrado um aumento dos casos na Avenida Júlio de Castilhos, Bairros Nova Lima e Nova Bahia e também em bairros da localizados na região dos córregos Bandeira e Anhanduí. O número exato de furtos nesses locais não foi informado. “Com o aumento do policiamento no centro, as pessoas que cometiam esse furto migraram”, lamentou.
Valério Azambuja comentou também sobre o resultado das ações da Guarda e Polícia Militar nas três ocorrências do centro. Segundo ele, dois foram presos em flagrante e um terceiro suspeito ainda não foi identificado.
Estatísticas da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) apontam que do início do mês até o fim da manhã desta quarta-feira (18) foram registrados 676 boletins de ocorrência sobre furtos em Campo Grande. No mesmo período do ano passado foram 760, redução de 11%.