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Capital

Com nova sentença, "Pedreiro Assassino" soma 96 anos de prisão

Cleber de Souza Carvalho sentou no banco dos réus nesta quarta, pela morte de José Jesus de Souza

Ana Paula Chuva | 20/07/2022 16:25
Cleber de Souza Carvalho sentou no banco dos réus pela 5ª vez nesta quarta. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cleber de Souza Carvalho sentou no banco dos réus pela 5ª vez nesta quarta. (Foto: Henrique Kawaminami)

Cleber de Souza Carvalho, 45 anos, conhecido como “Pedreiro Assassino”, foi condenado por mais um homicídio nesta quarta-feira (20). Agora o serial killer de Campo Grande acumula 96 anos e três meses de reclusão em regime fechado. Esta é a sexta vez que ele senta no banco dos réus.

Hoje, Cleber foi julgado pela morte de José Jesus de Souza, 45 anos, que ficou desaparecido por aproximadamente 3 meses até que seu corpo foi encontrado no dia 15 de maio de 2020, enterrado em uma área no Bairro Sírio Libanês. A vítima só foi achada após a descoberta dos primeiros corpos, pois foi quando o acusado acabou afirmando que matou José e apontou a localização do corpo.

Durante o julgamento nesta quarta, Cleber confessou o crime alegando legitima defesa. O serial killer também era acusado pelo crime de estelionato por ter comprado um automóvel dando como pagamento um carro e uma motocicleta que seriam da vítima, além  de vender a casa de José, fatos que foram negados por ele.

Pela morte de José, o “Pedreiro Assassino” foi condenado a 18 anos de prisão, sendo 16 e seis meses por homicídio qualificado e um ano e meio por ocultação e cadáver. Já pelos estelionatos ele foi absolvido. A sentença é assinada pelo juiz Aluizio dos Santos Pereira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Este é o quinto julgamento do homem, preso em 2020 e com a nova sentença, Cleber tem 96 anos e três meses para cumprir em regime fechado.

As sete vítimas do "Pedreiro Assassino" identificadas. (Arte: Ricardo Oliveira) 
As sete vítimas do "Pedreiro Assassino" identificadas. (Arte: Ricardo Oliveira)

Júris – O serial killer foi preso há dois anos e na época, sob investigação da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio), foram feitas escavações, sendo que sete vítimas foram encontradas: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos.

Ele começou a ser julgado este ano e já foi condenado por quatro assassinatos, sendo a 15 anos de prisão no primeiro júri pela morte de Roberto Geraldo e 18 anos no segundo júri, pela morte de Timóteo Pontes. Dias depois, a justiça acabou reduzindo a pena do homicídio de Timóteo em três anos, sendo fixada em 15 anos de prisão.

No terceiro julgamento, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do próprio primo, Flávio Pereira. No quarto, Cleber foi condenado a uma pena de 15 anos de prisão pela morte de Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, em abril de 2019.

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