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Capital

Tribunal de Justiça reduz pena do “Pedreiro Assassino”

A condenação é por homicídio qualificado e ocultação de cadáver

Aline dos Santos | 31/05/2022 15:42
Cleber de Souza Carvalho durante julgamento no dia 16 de fevereiro. (Foto: Marcos Maluf)
Cleber de Souza Carvalho durante julgamento no dia 16 de fevereiro. (Foto: Marcos Maluf)

O “Pedreiro Assassino” teve a pena reduzida em quase três anos pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) na condenação pela morte de Timótio Pontes Roman, de 62 anos. Ao término do julgamento, realizado em 16 de fevereiro, Cleber de Souza Carvalho, 45 anos, foi sentenciado a 18 anos de prisão.

Contudo, no mês passado, a 3ª Câmara Criminal do TJ-MS acolheu o recurso da defesa e a pena foi reduzida para 15 anos e três meses. A condenação é por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Segundo a acusação, Timótio foi executado por não pagar dívida de R$ 3 mil. A vítima emprestou dinheiro de Cleber no fim de 2017. Em abril de 2020, os dois se encontraram e a vítima prometeu que quitaria o débito. Foi quando o réu pediu que o homem, que também era pedreiro, fosse até a casa dele para fazer alguns serviços.

No dia combinado, 2 de maio de 2020, Ronan foi até o imóvel e disse que não tinha dinheiro, mas poderia pagar com trabalho. Irritado, o “Pedreiro Assassino” o golpeou na cabeça com um cabo de picareta. Depois, Cleber arrastou o corpo e jogou no poço, localizado na Rua Netuno, na Vila Planalto.

Cleber está preso desde 15 de maio de 2020. Naquela sexta-feira, a cidade despertou com as imagens dele apontando os locais onde enterrou sete vítimas. A investigação foi da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). O pedreiro acumulava pena de 81 anos.

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