ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Com prazo quase esgotado, secretário alerta empresas sobre fim de coleta

Os considerados grandes geradores precisam se cadastrar para assumir destinação de lixo; Solurb vai deixar de fazer serviço até março

Mayara Bueno | 22/02/2019 15:51
Caminhão de coleta de lixo no prédio da Solurb, em Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Caminhão de coleta de lixo no prédio da Solurb, em Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).

Mesmo com o decreto valendo, muitas empresas consideradas grandes geradores de lixo ainda não se cadastraram na Prefeitura de Campo Grande, segundo o secretário da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Luiz Eduardo da Costa. 

Desde do início do ano, as empresas deveriam ter começado a arcar com a coleta e destinação dos resíduos que produzem – até então o serviço é feito pela Solurb. Em virtude das dúvidas dos empresários, o município autorizou a concessionária a coletar o lixo até março.

Regra federal regulamentada pelo município em setembro passado, determina a mudança, já questionada pelos empresários. A principal reclamação foi sobre a quantidade de lixo estabelecida para definir um grande gerador – 50 quilos ou 200 litros por dia.

Apesar das reclamações, o município explica que a regra precisa ser cumprida e, para isso, as empresas que se enquadram na lei têm de procurar a Prefeitura de Campo Grande e fazer o cadastro. Cada grande gerador deverá contratar uma empresa terceirizada para fazer a coleta e destinação do resíduo sólido.

“Falta muita empresa apresentar o plano de gerenciamento. Tem que começar a correr”, avisa o titular da Semadur. Segundo o secretário, mais de 400 empresas foram notificadas, mas poucas fizeram o cadastro. Março é o último mês definido para Solurb recolher o lixo dos grandes geradores.

O número exato da quantidade de empresas que são grandes geradoras é incerto. O cadastro no município, além de cumprimento do decreto, será para que o Executivo municipal tenha também noção de quantos lugares na cidade se enquadram.

O decreto da Prefeitura de Campo Grande é resultado de cobrança do Ministério Público. Segundo o órgão, ao se responsabilizar pela coleta das empresas que produzem grande quantidade, o município banca R$ 400 mil, dinheiro que poderia ser aplicado em outras áreas.

Nos siga no Google Notícias