ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Conselho de segurança vai à Sejusp pedir brigada contra incêndio no Centro

Aliny Mary Dias | 22/05/2013 08:14

Uma reunião entre os membros do Conselho de Segurança da Área Central de Campo Grande e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) irá discutir a formação de uma brigada civil contra incêndio. A reunião foi marcada para a manhã desta quarta-feira (22) depois que as lojas Prisma e Planeta Real ficaram destruídas por incêndios.

De acordo com o presidente do conselho, Adelaido Luiz Spinosa, a brigada será formada por funcionários de lojas do centro que passarão por cursos de especialização.

“Já tivemos reuniões com os empresários e todos disponibilizaram pelo menos um funcionário para passar pelo treinamento. Vamos buscar a qualificação mínima, como usar extintor, coisas básicas que não temos hoje”, afirma o presidente.

Se a criação da brigada for aprovada pela Sejusp, o Corpo de Bombeiros será responsável pelo treinamento dos funcionários. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) também irá participar da discussão.

Além da formação da brigada, a falta e problemas com equipamentos dos Bombeiros também serão abordados no encontro. Segundo Adelaido, investimentos na segurança da região central serão cobrados.

“A cada dia vemos a polícia mais a pé e estamos preocupados com isso. Temos apenas duas viaturas e seis motos e precisamos de ações que aumentam a segurança para os comerciantes”, explica o presidente do conselho.

Os resultados do encontro com a secretaria de segurança serão repassados para os comerciantes em uma reunião marcada para às 19 horas de hoje na sede da ACICG.

Números - Segundo os dados do Conselho de Segurança, de janeiro até o final de abril desse ano os registros de roubos e furtos no Centro diminuíram 28%. A intensificação do policiamento exigida após a criação do conselho é apontada como um dos motivos da redução.

Apesar da queda no índice, Adelaido explica que o policiamento exclusivamente a pé pode contribuir para o aumento no índice. “A situação pode ficar caótica, temos uma queda, mas precisamos de viaturas”, afirma.

Todos os dias cerca de 300 mil pessoas passam pelo Centro de Campo Grande.

Nos siga no Google Notícias