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Capital

Consórcio alega que fez mudanças em pontos porque demanda caiu

Segundo a empresa, uma queda de 14% foi registrada desde 2015, com isso, os gastos para manter os serviços aumentaram

Geisy Garnes e Kleber Clajus | 08/03/2018 17:20
Reunião desta tarde teve participação de empresários, Agereg, Agetran e Consórcio Guaicurus (Foto: Direto das Ruas)
Reunião desta tarde teve participação de empresários, Agereg, Agetran e Consórcio Guaicurus (Foto: Direto das Ruas)

Nesta quinta-feira (8), o Consórcio Guaicurus justificou o fechamento de duas estações do Peg Fácil da Avenida Afonso Pena como uma tentativa de reduzir gastos. Segundo a concessionária de transporte coletivo de Campo Grande, a medida foi necessária após a redução no número de passageiros nas linhas.

A justificativa foi dada nesta tarde, durante uma reunião entre o Consórcio, a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

No encontro, feito mensalmente, o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, reconheceu que o fechamento das unidades foi uma tentativa de redução de custo, diante a queda de 14 % no número de passageiros desde 2015. “Tudo que é feito no transporte coletivo, é feito em sintonia com o poder público”, ressaltou.

Ainda segundo Rezende, não houve fechamento do Peg Fácil e sim “uma operação similar ao que acontece nos fim de semana e feriados”. Conforme o presidente, a alteração foi necessário em virtude ao alto custo das estruturas, dos investimentos em segurança e também da fiscalização de passageiros que embarcaram nos ônibus com a promessa de pagar a tarifa quando chegasse nos ‘terminais’.

Para o diretor presidente da Agereg, Vinícius Leite Campos, o que ocorreu com o fechamento das unidades foi experiência equivocada. “Demos prazo de 48 horas e eles cumpriram. Como cumpriram não houve quebra de contrato”, explicou Campos. Nesta manhã, o Peg Fácil do Shopping Campo Grande voltou a funcionar e até amanhã, o serviço da Praça Ary Coelho será restabelecido.

A reunião ainda discutiu a alteração de dez linhas de ônibus em Campo Grande. As mudanças, segundo o diretor presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, ocorre para adequação da demanda e também para ajuste dos trajetos, um cálculo feito com base no tempo de duração da linha, a velocidade da via, semáforos e volume de trânsito.

“Essa reunião acontece mensalmente para adequar o serviço prestado a população, para que não haja quilometragem demais, para pessoas de menos, se não estoura o preço final da tarifa”, explicou Janine. “Não é vantagem o aumento do preço do transporte, ao contrário o passageiro vai buscar outras alternativas, como os aplicativos de mobilidade”. Foram alteradas as linhas 234, 106, 064, 237, 201, 406, 407, 110, 122 e 514.

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