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Capital

Controladas em 2017, saúde alerta para doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti

Número de casos notificados pode aumentar ano que vem, conforme mostra avança dos casos no últimos meses e Campo Grande

Liniker Ribeiro | 22/12/2017 10:03
Carro do fumacê, usado no combate ao mosquito
Carro do fumacê, usado no combate ao mosquito

O número de casos notificados e confirmados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como Dengue, Chicungunha e o Zika Vírus , reduziram nos onze primeiros meses do ano, em Campo Grande. Os dados são da segunda edição do Boletim Epidemiológico da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (CVE), divulgados ontem (21).

Segundo o órgão vinculado à Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), da Capital, de janeiro a novembro foram notificados 99 casos de chicungunha, sendo 34 confirmados. O mês com maior número de casos confirmados foi outubro, tendo sido dez casos.

Do Zika Virus, apenas dois casos foram confirmados laboratorialmente, mas 137 foram notificados. Não ocorreram óbitos e nem houve gestantes confirmadas, assim como não houve crianças nascidas com alterações congênitas compatíveis com a doença.
O número é bem abaixo do total registrado nos anos de 2015 e 2016. No primeiro ano, foram notificados 766 casos, confirmando 27 casos autóctones. Em 2016, até a semana 40, foram notificados 4.594 casos suspeitos, confirmando laboratorialmente 156 casos, já demonstrando a transmissão sustentada do vírus.

Já no caso da dengue, até novembro, foram notificações 2.213 casos, sendo que 345 foram confirmados. Também não houve casos graves, nem óbitos por conta da doença. Apesar dos bons números, a Secretaria Municipal de Saúde alerta para a possibilidade de aumento de casos de chicungunha no início de 2018, devido ao aumento de notificações e confirmações da doença nos últimos meses.

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