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Capital

Coordenador do Samu admite falha no atendimento de aposentado na Câmara

Kleber Clajus | 28/08/2014 14:33
Aposentado aguardou por 18 minutos atendimento, sendo acompanhado por Paulo Siufi (Foto: Kleber Clajus)
Aposentado aguardou por 18 minutos atendimento, sendo acompanhado por Paulo Siufi (Foto: Kleber Clajus)

O coordenador regional do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Eduardo Cury, admitiu falha no atendimento a um aposentado que teve mal súbito, nesta quinta-feira (28), na Câmara Municipal de Campo Grande. A equipe demorou 18 minutos para chegar, ante tempo resposta médio de 10 minutos em outras ocorrências.

“Não poderíamos levar 18 minutos para chegar. A primeira falha foi de que a ambulância designada levou cinco minutos para deixar a base e já estou questionando a equipe. Tem que sair entre um minuto a um minuto e meio. O fato de ser Câmara, com médicos tendo mandato, não justifica nossa falha. Não é o atendimento que fazemos rotineiramente, é uma exceção e vou corrigir”, explicou Cury.

Para o coordenador, o tempo resposta do serviço apresentou falha que será apurada internamente. Ele pontuou como atenuantes, mas não justificativas, o fato de haver médicos na Câmara Municipal e o paciente não apresentar quadro de “risco iminente de morte”, porém reforçou a necessidade de se chegar mais rápido a todas as ocorrências.

Mal súbito – Ivaldo Vieira da Silva, 45 anos, teve um mal súbito no Plenário Oliva Enciso, enquanto ocorria a votação de projetos, possivelmente associado a falta de alimentação e medicação para epilepsia. O mesmo chegou a ser atendido pelos médicos e vereadores Paulo Siufi (PMDB), Loester Nunes (PMDB), além do secretário Municipal de Saúde, Jamal Salem.

Coube a Waldecy Chocolate (PP) acionar o Samu para atender o aposentado, contudo uma ambulância de atendimento básico só chegou após 18 minutos. A demora foi criticada por Paulo Pedra (PDT) e Chiquinho Telles (PSD) que entenderam ser falha a prestação do serviço. “Se acontece na Câmara e demoram tanto, imagina no Jardim Pênfigo”, ressaltou Telles.

Siufi, por sua vez, classificou o caso como “lastimável” e pretende cobrar explicações sobre o atendimento. Já o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), admitiu necessidade de se rever a “agilidade e estrutura de saúde” no município para se evitar que situações semelhantes ocorram.

Ivaldo foi encaminhado a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino.

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