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Capital

Defesa alega falta de comoção social e pede liberdade a envolvido em racha

Ainda conforme a defesa, o seu cliente é primário, sem qualquer antecedente e tem endereço fixo

Viviane Oliveira | 18/04/2022 08:51
Bombeiros tiveram que cortar o teto do carro para socorrer os ocupantes. (Foto: Kísie Ainoã)
Bombeiros tiveram que cortar o teto do carro para socorrer os ocupantes. (Foto: Kísie Ainoã)

Continua internado na Santa Casa sob escolta da Polícia Militar, o enfermeiro William Goes Abbade, 36 anos, preso desde sábado (16) depois de colidir o Ford Ka que conduzia contra um poste de energia elétrica, na Avenida Júlio de Castilho, no Jardim Panamá, em Campo Grande. No acidente, seis pessoas ficaram feridas e uma jovem de 25 anos morreu.

O rapaz foi indiciado, preliminarmente, por homicídio doloso, por conduzir sob influência de álcool e por participar de corrida, disputa ou competição de corrida em via pública. A defesa do enfermeiro já entrou com pedido de liberdade provisória, que ainda não foi analisado.

O advogado Waldir Ferreira da Silva Filho justificou o pedido alegando que não houve comoção social, nem repercussão econômica para justificar a manutenção da prisão. Ainda conforme a defesa, o seu cliente é primário, sem qualquer antecedente, tem endereço fixo e emprego lícito.

“Não existe qualquer prova de que o indiciado, em sendo solto, irá praticar outros delitos, colocando em risco a ordem pública, já que primário, sem qualquer outro antecedente, bem como não houve comoção social, e nem repercussão econômica a justificar a manutenção da prisão.”

Mesmo internado, William passará por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (18) na Justiça, para definir se ficará preso esperando o andamento do inquérito e posterior processo ou se poderá responder em liberdade.

Ainda conforme a defesa, se não forem acolhidos os pedidos de liberdade provisória, espera que a prisão preventiva seja substituída por prisão domiciliar. “Outrossim, acaso não acolhidos os pedidos acima, e decretada a prisão preventiva, o que de forma alguma se espera, faz necessário pugnar pela substituição da prisão cautelar para prisão domiciliar.”

O acidente aconteceu por volta das 4h30 do último sábado. William conduzia um Ford Ka branco com seis passageiros, quando ao fazer uma curva em 105 km/h, perdeu o controle da direção e colidiu contra um poste de energia elétrica.

Segundo testemunhas, o rapaz fazia racha com um VW Gol, de cor branca, que foi embora depois do acidente. Todos os ocupantes do Ford Ka ficaram feridos. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25 anos, chegou a ser socorrida, mas morreu dentro da ambulância.

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