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Capital

Defesa do assassino de professora reclama de realização de reconstituição

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 13/09/2012 10:49
Casa onde aconteceu o crime. (Foto: Minamar Júnior)
Casa onde aconteceu o crime. (Foto: Minamar Júnior)

A defesa de Evandro José Barbosa Fernandes, de 34 anos, assassino confesso da esposa, Zilca Fernandes Marques, 46 anos, considera desnecessária a realização da reconstituição do crime, ocorrido no dia 22 de agosto deste ano, na casa onde o casal morava, na Chácara dos Poderes, em Campo Grande.

A simulação, comandada pelo delegado da 3ª Delegacia de Polícia, Márcio Custódio, é realizada na manhã desta quinta-feira. A área onde aconteceu o homicídio foi isolada pela Polícia. A imprensa acompanha de longe.

“Essa reconstituição não tem sentido. Não tem motivo, meu cliente é réu confesso”, afirmou o advogado Marcos Ivan Silva ressaltando que Evandro está colaborando com a Polícia.

Segundo ele, o assassino estava sob efeito droga no dia do homicídio e não tinha consciência de que estava matando uma pessoa. “Ao invés de prisão, ele precisa de um tratamento”, acrescenta.

Marcos Ivan pretende derrubar as qualificadoras em que Evandro foi indiciado: motivo fútil, impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel.

O assassino participa da simulação. Policiais encontraram em um terreno próximo da casa, um cachimbo e papelotes de droga usada por Evandro no dia do crime.

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