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Capital

Defesa de policial que matou colega mantém tese de tiro acidental

Francisco Júnior e Aline dos Santos | 05/08/2011 08:51

Julgamento começou de manhã no Tribunal do Júri de Campo Grande

Policial está em liberdade por conta de um habeas corpus. (Foto: Simão Nogueira)
Policial está em liberdade por conta de um habeas corpus. (Foto: Simão Nogueira)

A defesa do policial civil Cleidival Antônio Vasques Bueno, que no dia 13 de março de 2009, em Campo Grande, matou com um tiro a a também policial Elaine Olando Viana Yamazaki, vai insistir na tese de disparo acidental. “Desde o começo ele (policial) afirma que o tiro foi acidental”, afirmou o advogado do policial, René Siufi.

Por conta de habeas corpus concedido em agosto de 2009, o policial está em liberdade. Ele entrou pela porta da frente do tribunal. Cleidival foi hostilizado pela hostilizado pela irmã da vítima, Eloite Holanda Viana. “Assassino, assassino”, disse ela.

O julgamento do policial acontece nesta manhã no Tribunal do Júri de Campo Grande. Familiares da vítima acompanham o julgamento. Eles estão usando camisetas com a foto da policial e colocaram faixas na frente do tribunal. Devido a isso, Rene entrou com pedido de adiamento do alegando que isso poderia influenciar na decisão dos jurados.

O juiz da 2º Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, negou o pedido relatando que os familiares têm direito de se manifestar e que o crime já aconteceu há muito tempo.

O júri é composto por cinco homens e duas mulheres.

O crime aconteceu na Vila Carvalho, dentro do carro da vítima. Elaine tinha saído da universidade, onde cursava Direito, e parou seu Fiesta para conversar com o policial, que a seguia em uma motocicleta. Os dois conversaram e então houve o disparo.

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