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Capital

Delegado contradiz mecânico e afirma que houve registro de furto

Bruno Chaves | 14/03/2014 17:18

Afoito ao “identificar” o ladrão que furtou sua casa na tarde de ontem (13) em Campo Grande, o mecânico Fernando Silva Calvis, 32 anos, procurou a Polícia Civil na manhã de hoje (14) para pedir a prisão do suspeito.

Fernando Silva contou ao Campo Grande News que a polícia o desencorajou, na manhã de hoje, a registrar um boletim de ocorrências. Entretanto, ele não informou que já havia cadastrado um registro de “furto qualificado com destruição ou rompimento de obstáculo” na noite de ontem (13).

Ele foi duas vezes à delegacia. A primeira resultou no registro 2891 da Polícia Civil, que foi feito às 21h32 de ontem. Fernando Silva relatou que saiu de casa para trabalhar e, ao voltar à residência, que fica na Vila Adelina, por volta das 18h, encontrou o imóvel revirado. Ele percebeu a falta dinheiro, uma televisão e um par de tênis.

No documento policial, a vítima ainda informou que um vizinho viu dois suspeitos saindo do local, mas imaginou que fossem conhecidos. Em nenhum momento ele disse que sabia a identificação dos homens que foram vistos no imóvel.

Provavelmente, ele reconheceu os suspeitos depois de registrar a ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga. Por isso, hoje de manhã, ele voltou ao local para informar a identificação dos possíveis criminosos.

Como havia passado o momento do flagrante, ele foi orientado a aguardar o encaminhamento e a investigação do caso, que é comandada pela 5ª Delegacia de Polícia. Mesmo assim, ele procurou a reportagem e disse que a polícia não quis registrar a ocorrência.

“O registro de furto foi feito um dia antes. Foi explicado a ele que a polícia não pode ir, invadir um local e prender uma pessoa sem mandados, lembrando que nesse caso não existia mais o tempo de flagrante”, explicou o coordenador de plantões da Capital, delegado Fernando Nogueira.

Além de esclarecer o caso, o delegado disse que uma investigação interna foi aberta para apurar a informação. Fernando Nogueira lembrou que a polícia trabalha como determina a lei e que, nesse caso, se Fernando Silva tivesse informado a identificação dos suspeitos na primeira vez que procurou a polícia, a prisão dos suspeitos poderia acontecer.

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