Denúncia leva polícia a casal que comprava LSD pelos Correios
Segundo denúncia à Polícia Militar, depois o casal vendia drogas usando motocicleta no Bairro São Francisco
Denúncia anônima feita à polícia na noite de ontem (13) levou à prisão de Richard Thalisson Coenga Lopes, 21, e Ana Paula de Jesus Barbosa, 20, levados em flagrante por tráfico de drogas em Campo Grande. Em uma residência onde vive o casal, os policiais encontraram uma cartela com 25 adesivos de LSD, alucinógeno sintético, e 1 porção de quetamina, anestésico. A prisão ocorreu por volta das 20h.
Conforme o registro da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central, Richard e a namorada estavam em uma motocicleta em um posto de combustível no cruzamento entre a Avenida Prefeito Heráclito Diniz de Figueiredo e a Rua Canaã. Os policiais chegaram lá depois de uma ligação anônima que denunciava o casal por tráfico de drogas sintéticas na região norte.
Os dois foram revistados e os policiais militares acharam primeiro três adesivos de LSD escondidos na capa do celular de Ana. Ela admitiu que Richard realiza o tráfico, comprando e vendendo os produtos, mas disse que estavam apenas com o LSD escondido na capa, onde disse ter guardado na porque o namorado pediu.
Ana, conforme o boletim, contou que “auxilia” Richard, que vende cada adesivo por R$ 80. Aos policiais, ele disse que apenas consome o LSD e indicou a casa onde vive na Rua Abraão Júlio Rahe, dizendo que ali a polícia apenas acharia maconha para consumo próprio.
No local, a avó dele autorizou a revista, mas disse que Richard frequenta a casa apenas para refeições, onde passa parte do dia, mas não dorme. Ao contar que ele vive com a namorada, os policiais foram até a casa na Rua Felipe Baubuena, onde o casal tem um quarto separado, mas vive com os pais da namorada. Dentro do quarto eles armazenavam uma cartela de LSD e a quetamina.
Richard acabou confessando que compra os produtos de um traficante de Santa Catarina e ainda disse que os produtos são entregues pelo serviço dos Correios.
Ele contou pagar entre R$ 400 e R$600 pelas cartelas e disse vender cada adesivo por até R$ 90. Os dois foram presos em flagrante e o caso será investigado pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).