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Capital

Depois dos terminais e 75 mil abordados, blitz vai até as aldeias urbanas

Até agora 50 apresentaram sintomas, mas todos testaram negativo para covid-19. Nesta quinta-feira, blitz está no centro

Izabela Sanchez e Bruna Marques | 04/06/2020 09:06
Medição está entre o trabalho das equipes responsáveis pela blitz. (Foto: Henrique Kawaminami)
Medição está entre o trabalho das equipes responsáveis pela blitz. (Foto: Henrique Kawaminami)

Equipe da blitz sanitária organizada pela Prefeitura de Campo Grande enfrenta o frio que já persiste pelo quarto dia consecutivo e orienta a população nesta quinta-feira (4) sobre os perigos da covid-19. Hoje, localizados no cruzamento da Rua 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena, orientam sobre a doença, os sintomas, distribuem materiais e aferem temperatura.

Mas não testam ninguém nesta quinta, nessa localização. A blitz já conseguiu abordar 75 mil pessoas em Campo Grande. Depois de percorrer todos os terminais de embarque e desembarque do transporte coletivo, na próxima semana miram as aldeias urbanas.

Casal de idosos passeia na manhã desta quinta no centro da cidade (Foto: Henrique Kawaminami)
Casal de idosos passeia na manhã desta quinta no centro da cidade (Foto: Henrique Kawaminami)

Nesta quinta 15 pessoas estão espalhadas no centro, entre fiscais e agentes ligados a saúde ambiental e endemias. Se ocorre de qualquer pessoa apresentar sintomas leves, a orientação é acionar a tele consulta pelo número 2020-2170. Cada sintoma, uma orientação, já que não há testes. Em caso de sintomas mais sérios, a orientação é buscar unidades de saúde ou o centro de triagem no Aero Rancho.

Até agora, 50 pessoas foram testadas por apresentarem sintomas, mas todas resultaram negativas para covid-19. É o que explica o coordenador da vigilância sanitária, Orivaldo Moreira. “A nossa preocupação é conscientizar as pessoas, principalmente as pessoas que moram na periferia, porque lá observamos que não tem costume de usar máscara ou seguir medidas protetivas”, comentou.

Ele afirma que agora, a prefeitura mira o público indígena, mais carente de informações, conforme destacou. “No decorrer da semana que vem, vamos começar a visitar as aldeias, porque a população indígena é bem carente de informação e a gente precisa conscientizar eles”, disse.

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