ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 20º

Capital

Desmontagem de avião que levava globais atrai 300 curiosos em fazenda

Flávia Lima | 26/05/2015 14:48
Aeronave precisou ser desmontada para o transporte até Campo Grande. (Foto:Fernando Antunes)
Aeronave precisou ser desmontada para o transporte até Campo Grande. (Foto:Fernando Antunes)

A desmontagem do avião que transportava a família dos apresentadores Angélica e Luciano Huck e que fez um pouso forçado na fazenda Palmeira, a 21 quilômetros de Campo Grande, atraiu, desde domingo (24), dia do acidente, pelo menos 300 pessoas na propriedade, segundo a produtora rural Lorena Beatriz Leonardo.

Segundo ela, os técnicos que participam da desmontagem da aeronave, modelo Embraer 820C, conhecido pelo nome de Carajá, prefixo PT-ENM, garantiram a ela que o trabalho será concluído até o final do dia. As partes do avião serão trazidas para o hangar da MS Táxi Aéreo, em dois caminhões.

Até o momento já foram retiradas as asas e pedaços do interior do avião. Lorena diz que no local há dois guinchos e um caminhão com plataforma auxiliando na operação. Para garantir o trabalho da perícia, os técnicos isolaram a área em uma distância de 100 metros da aeronave, mesmo assim, centenas de curiosos invadiram nos três últimos dias o local para registrar imagens. “Até meu noivo teve que ajudar a tirar o pessoal de lá”, disse.

Lorena diz que na tarde de domingo, pelo menos 50 veículos ficaram estacionados à beira da estrada, com os curiosos que saíram de Campo Grande e Rochedo, a 20 quilômetros da fazenda. “No dia do acidente teve umas 200 pessoas aqui na fazenda”, diz.

A produtora rural disse que para retirar os caminhões da fazenda será preciso quebrar parte da cerca. “Não me preocupo com prejuízo material. O importante é que a família foi salva”, ressalta. Ela disse que com a retirada da aeronave, o trabalho de perícia de campo será concluído. “Eles recolheram pedaços da asa e outras partes que se soltaram durante o pouso”, conta.

A equipe, formada por sete profissionais da FAB, Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão ligado a Aeronáutica e da empresa de táxi aéreo, não saiu do local nem mesmo à noite, se revezando na vigia para evitar aproximação de estranhos. Nesta segunda-feira (25) o grupo ganhou reforço de uma equipe de técnicos do Cenipa de São Paulo.

Segundo informação da assessoria do Cenipa, o laudo conclusivo sobre as causas do acidente ainda não tem previsão de ficar pronto, já que a complexidade da ocorrência é que determina a conclusão dos trabalhos.

Nos siga no Google Notícias