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Capital

Dia de combate à violência contra a mulher tem caminhada feminina

Os integrantes da Sogomat-Sul e representantes da Cassems distribuíram panfletos aos frequentadores do espaço de lazer durante caminhada

Anahi Zurutuza e Bruna Pasche | 25/11/2018 10:56
Participantes da caminhada usaram camiseta com slogan da campanha (Foto: Paulo Francis)
Participantes da caminhada usaram camiseta com slogan da campanha (Foto: Paulo Francis)

No Dia Internacional da Não-violência contra Mulher, a Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul (Sogomat-Sul) levou para o Parque das Nações Indígenas ação de conscientização sobre a Lei Maria da Penha, do feminicídio e canais de denúncia. Os integrantes da entidade e representantes da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) distribuíram panfletos aos frequentadores do espaço de lazer durante caminhada.

A iniciativa começou por volta das 8h30 e reuniu cerca de 30 pessoas. “O objetivo mesmo é divulgar essa causa que é significativa no mundo todo, não só para tentar coibir essa violência, mas conscientizar e encorajar as mulheres a denunciarem e se desvincular deste tipo de relacionamento”, afirmou Maria Eugênia Tavares, presidente da Sogomat-Sul.

Nakal Laurenço, representante da Cassems, destacou a importância da presença masculina no evento. “Estas ações que buscam a conscientização de ambas as partes e iniciativa como esta, mesmo que pequenas, trazem grande resultado no futuro. Se uma pessoa for salva, já está valendo”.

Maria Eugênia Tavares, presidente da Sogomat-Sul, em entrevista (Foto: Paulo Francis)
Maria Eugênia Tavares, presidente da Sogomat-Sul, em entrevista (Foto: Paulo Francis)

Cenário – Mato Grosso do Sul é um dos Estados que mais registram casos de violência contra a mulher. O Estado é segundo com maior incidência de processos de violência doméstica, conforme dados divulgados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no relatório “o poder judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha”.

Os índices de violência motivaram a inauguração, em fevereiro de 2015, da Casa da Mulher Brasileira, espaço que une atendimento psicossocial, policial e judiciário a mulheres vítimas de violência.

Denúncias – Os canais da polícia para denunciar casos de violência contra mulheres são o 180 e o 190 (emergência da Polícia Militar).

A Casa da Mulher Brasileira fica na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá.

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