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Capital

Doador anônimo paga dispositivo para cirurgia rara em bebê recém-nascido

Bebê de 52 dias é portador de uma anomalia chamada "Sequência de Robin"

Adriano Fernandes | 07/08/2020 23:52
Equipe médica que realizou o procedimento. (Foto: Santa Casa) 
Equipe médica que realizou o procedimento. (Foto: Santa Casa)

Graças a um doador anônimo que viabilizou a realização de uma rara cirurgia na Santa Casa de Campo Grande, um bebê com apenas 52 dias de nascido, vai poder ter uma vida normal daqui em diante. O recém-nascido sofria de uma anomalia congênita rara, que é caracterizada pela diminuição da mandíbula, retração da língua e obstrução das vias áreas, chamada de "Sequência de Robin".

O paciente nasceu em Maracaju e, ainda na maternidade necessitou de intubação, sendo imediatamente transferido para a Capital, tendo sérias complicações durante o transporte, em decorrência do problema de saúde.

Durante os exames clínicos enquanto estava na UTINeo (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) da Santa Casa foi constatado o diagnóstico, na qual a intervenção cirúrgica era o melhor tratamento para melhora da qualidade de vida do paciente e redução de sequelas.

O bebê foi submetido a um procedimento chamado de “distração osteogênica mandibular” pela equipe do serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial.

Dispositivo instalado na mandíbula do bebezinho. (Foto: Santa Casa) 
Dispositivo instalado na mandíbula do bebezinho. (Foto: Santa Casa)

O dispositivo implantado no paciente, que não tem cobertura pelo Sistema Único de Saúde, foi doado à família do bebê por uma pessoa que não quis se identificar.

Ao todo, foram cerca de 2h30 de cirurgia sem intercorrências. Com o procedimento, a mandíbula já foi aumentada em 13mm, o que já garantiu ao paciente a desobstrução das vias aéreas e possibilidade de alta para os próximos dias.

Os responsáveis pelo procedimento foram os cirurgiões dentistas, Dr. Everton Pancini e Dr. Hugo Mituo com o apoio dos residentes em bucomaxilofacial Lucas Marques Meurer, Claudio Santana, Ariane Verlingue, Diogo Marques, Caio Lacerda e Valdir Amancio, contado com a ajuda importante dos médicos anestesiologistas Dr. Rodrigo Kanashiro, Dr. Ivonei Assad Villa Maior e residente da especialidade Dr. Thiago Cortes e da participação da cirurgiã pediátrica, Drª Regina Maria Araújo Ajalla e da  residente da especialidade, Drª Larissa Ritter.

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