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Capital

Dupla é presa após confessar tentativa de roubo em casa de massagem

Com os envolvidos, foram encontrados armas, porções de drogas e apetrechos para comercialização

Mayara Bueno e Bruna Kaspary | 27/07/2018 08:04
Dinheiro e arma apreendidos com os homens. (Foto: Divulgação Batalhão de Choque).
Dinheiro e arma apreendidos com os homens. (Foto: Divulgação Batalhão de Choque).

Bruno Giovanni Locatelli, 31 anos, e Lucas Vieira Martins, 22 anos, foram presos em flagrante na madrugada desta sexta-feira (dia 27). Segundo a Polícia Civil, um deles foi abordado por policias do Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) e confessou que a dupla roubaria uma casa de massagem localizada no bairro Itanhangá, em Campo Grande.

De acordo com o delegado Rodrigo Camapum, Bruno, que tinha saído do presídio da Gameleira há 8 dias e teria sido "recrutado" por presos da Máxima para executar o roubo, recebeu a informação de um lugar que teria uma arma e, após pegá-la, a levou até a residência de Lucas. 

Na sequência, saiu para buscar um terceiro assaltante, mas no meio do caminho, foi abordado no bairro São Conrado, por volta da meia-noite, pelo Batalhão de Choque.

Ele estava dentro de um carro conduzido por um motorista de aplicativo de transporte. À Polícia, o condutor disse que foi contratado por Bruno para irem até a casa de Lucas e, juntos, executarem o roubo. O homem chegou a ser preso, mas foi liberado posteriormente.

Bruno também confessou aos policiais que o plano era assaltar o estabelecimento - que não terá a identificação revelada - junto com Lucas e o terceiro envolvido, que não foi localizado ainda. Na casa de Lucas, foram encontradas uma arma .40, de uso restrito da polícia, 13 porções de cocaína e uma de maconha, além de apetrechos para embalar e comercializar as drogas.

Os dois foram presos em flagrante e vão responder por porte ilegal de arma e tráfico de drogas. Além destes crimes, ao homem de 31 anos será atribuída associação criminosa.

A Polícia afirma que parou o veículo que Bruno estava, pois desconfiou do nervosismo dele. Contudo, o celular do dono do carro foi apreendido e ainda será investigado se o motorista apenas transportava o homem acreditando ser um cliente ou se tem alguma participação.

"Não há prova material para prender o dinheiro e carro do motorista, mas fazer uma viagem que a pessoa pede para ir a diversos lugares na hora já se suspeita", afirma o delegado. A princípio, ele foi colocado como testemunha.

Ainda de acordo com a Polícia, os presos têm passagem por tráfico e há suspeita de que  Bruno seja integrante de facção criminosa. Ele estava preso desde 2015. Daquele período para cá, ele cumpriu pena na Máxima e permaneceu 6 meses na Gamaleira.

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