ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Dúvida sobre relatoria atrasa análise de pedido de habeas corpus de presos

Paulo Yafusso | 19/05/2016 16:22
Análise do pedido de HC de João Amorim, da filha e da sócia depende agora do TRF decidir quem será o relator do caso (Foto: Marco Miatelo/Diário Digital)
Análise do pedido de HC de João Amorim, da filha e da sócia depende agora do TRF decidir quem será o relator do caso (Foto: Marco Miatelo/Diário Digital)

A decisão sobre a concessão do HC (Habeas Corpus) ao empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco, da filha dele, Ana Paula Amorim Dolzan e da sócia, Elza Cristina Araújo dos Santos, está na dependência do TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª região definir quem será o relator do processo. A ação foi impetrada na última segunda-feira (16) e distribuída para a 5ª Turma, tendo como relator o desembargador Paulo Fontes.

No site do TRF3 a última movimentação do caso foi ontem. Segundo a assessoria de comunicação social do Tribunal, no despacho desta quarta-feira o desembargador Paulo Fontes pede para que seja verificado eventual competência de outro relator para analisar o pedido.

Segundo informou a assessoria, ele tomou essa medida por precaução, tendo em vista que um outro desembargador federal já havia proferido decisões em processos relacionados ao mesmo caso. A dúvida é se caberia a esse relator analisar esse HC. A assessoria não informou que outro processo relacionado ao mesmo caso foi julgado pelo TRF3. O Campo Grande News tentou contato com o advogado Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, um dos que ingressaram com o pedido de HC, mas ele não foi encontrado no escritório e não atendeu o celular.

O advogado Valeriano Fontoura também entrou com pedido de HC, em nome do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, da mulher dele, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto e do cunhado dele, Flávio Henrique Garcia Scrocchio. Sobre esse processo, até o início da tarde desta quinta-feira não havia registro de nenhuma movimentação no site do TRF3. Esse processo também foi distribuído para o desembargador Paulo Fontes.

Os seis tiveram as prisões temporárias convertidas em preventiva na última sexta-feira (13). Também estão presos preventivamente o servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Wilson Roberto Mariano de Oliveira, e a filha dele, Mariane Mariano de Oliveira. Mas o advogado deles, Hilário Carlos de Oliveira, ainda não entrou com recurso para tentar revogar as prisões.

Ana Paula Amorim Dolzan, Elza Cristina dos Santos, Mariane Mariano e Rachel Portela Giroto conseguiram na justiça federal autorização para cumprir as prisões em regime domiciliar.

Na Operação Fazendas de Lama, 15 pessoas foram presas temporariamente, mas a Polícia Federal pediu e conseguiu a conversação em preventiva de oito delas. As demais foram soltas no fim de semana. A ação, realizada no último dia 10, é a segunda fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada no dia 9 de julho do ano passado. Nesta fase as investigações estão concentradas na lavagem do dinheiro supostamente desviado de obras executadas com recursos federais. A justiça determinou o bloqueio de R$ 43 milhões das contas bancárias dos investigados.

Nos siga no Google Notícias