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Capital

'Ele se dava bem com todo mundo': PM morto a tiros é velado na Capital

Viviane Oliveira e Julia Kaifanny | 29/08/2016 12:00
Douglas posa para foto em um dos momentos de lazer. (Foto: Reprodução Facebook)
Douglas posa para foto em um dos momentos de lazer. (Foto: Reprodução Facebook)

Amigos e parentes acompanharam nesta manhã (29) o velório do policial militar campo-grandense Douglas Danilo Vitória Duarte, 34 anos, executado a tiros de pistola 9 milímetros na madrugada de domingo (28), em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Douglas estava na corporação desde 2008, onde atuava como fisioterapeuta, na Policlínica da Polícia Militar, na Capital.

Amiga do policial há mais de 5 anos, a artesã Rosimeire Avila, 49 anos, conta que Douglas surgiu na vida da família depois que ele assistiu a uma reportagem sobre o irmão dela que tinha se acidentado e ficado acamado. “Ele foi atrás da gente e disse que queria fazer o tratamento do meu irmão. Douglas cuidou dele durante quatro anos sem cobrar nada por isso”, conta emocionada.

O irmão de Rosimeire morreu no ano passado, mas a amizade e a gratidão da família continuou pelo fisioterapeuta que se propôs a ajudar. “Ele era muito amigo, irmão e um bom profissional. Nós perdemos uma grande pessoa. Ele não sabia dizer não para ninguém”, desabafa. O último contato que a artesã teve com o policial foi por mensagem de celular. “Ele disse que ia se divertir muito e curtir a noite no pais vizinho.

A enfermeira Carmen Pallars, 31 anos, prima do policial, tem certeza que o alvo dos disparos não era Douglas. “Bem humorado, ele se dava bem com todo mundo”. Segundo a prima, o pai do policial chegou a comentar que o rapaz havia aceitado a fazer a segurança de um amigo em Pedro Juan Caballero, apenas por amizade porque não precisava. Douglas era filho único. 

A artesã Rosimeire se emociona ao contar como conheceu Douglas . (Foto: Fernando Antunes)
A artesã Rosimeire se emociona ao contar como conheceu Douglas . (Foto: Fernando Antunes)

Por meio de nota, o comando da Polícia Militar, diz que o comandante-geral e toda tropa se solidarizam com a família neste momento de dor pela perda de um ente querido. 

Crime - Douglas foi morto enquanto ia pegar um perfume no seu carro, um Hyundai i30, por volta da meia noite de sábado (27) para domingo (28). O policial militar estava hospedado com cinco amigos no Hotel Divisa, em Pedro Juan Caballero, e estaria na cidade para a inauguração de uma casa noturna.

Ao sair de seu quarto para ir ao veículo, Douglas foi atingido por homens que estavam em uma caminhonete Fiat Strada de cor escura. Munidos de uma pistola de 9 milímetros, os criminosos ainda não identificados fizeram 14 disparos, sendo que cinco deles atingiram o militar, que morreu na hora. Uma das linhas de investigação é de que Douglas foi à cidade com o DJ Diogo Bacchi, que seria o verdadeiro alvo do atentado.

O corpo de PM está sendo velado na Pax Real, na Avenida Bandeirantes quase esquina com rua brilhante. O sepultamento será no cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, próximo a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

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