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Capital

Em 11 dias, operação contra o jogo do bicho levou 21 pessoas para a delegacia

A ação acontece na cidade desde 3 de setembro e já levou diversos vendedores do jogo do bicho para a delegacia

Viviane Oliveira | 17/11/2021 11:58
Movimentação de policiais em uma das fases da operação Deu Zebra (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Movimentação de policiais em uma das fases da operação Deu Zebra (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul divulgou nesta quarta-feira (17), o resultado das duas últimas fases (6ª e 7ª) da Operação Deu Zebra, deflagrada para coibir o jogo do bicho em Campo Grande. Em onze dias, 93 pontos foram vistoriados e 21 pessoas levadas à delegacia para prestar esclarecimentos. A ação aconteceu em todos os bairros da Capital.

A sexta fase da operação foi realizada entre os dias 25 e 29 do mês passado, quando as equipes vistoriaram 46 pontos. Materiais relacionados ao jogo do bicho foram apreendidos e doze pessoas, responsáveis por fazer as apostas, levadas para prestar esclarecimentos. Já a sétima fase, realizada entre os dias 8 a 12 deste mês , foi a 47 locais alvos. Na ocasião, nove pessoas foram levadas para a delegacia.

A Operação Deu Zebra acontece na cidade desde o dia 3 de setembro. Os bicheiros, como são chamados, cometem contravenção penal, que tem pena prevista de, no máximo, um ano de prisão. Normalmente, ela é convertida em prestação de serviços à comunidade.

Nos últimos dias, a operação é deflagrada em meio à polêmica envolvendo o delegado-geral Adriano Geraldo Garcia e as ações da Operação Deu Zebra, após o vazamento de uma discussão entre Adriano e a delegada Daniela Kades, durante reunião interna. Na ocasião, ela se recusou a revelar ao chefe a identidade de criminosos investigados pela Operação Omertà, sob justificativa de que “não confiava na polícia”.

Depois disso, dois pedidos de investigação contra o delegado-geral foram registrados no Ministério Público de Mato Grosso do Sul. O primeiro pede a investigação da ligação do chefe da instituição com o jogo do bicho e o segundo cobra o afastamento dele do cargo.

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