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Capital

Estudante diz que tomou 8 cervejas antes de atropelar e matar corredora

João Vitor confirmou que bebeu 6 long neck em clube e mais 2 latinhas na casa de uma amiga antes do acidente

Por Lucia Morel e Gabi Cenciarelli | 10/06/2025 17:15
Estudante diz que tomou 8 cervejas antes de atropelar e matar corredora
O estudante de Medicina, João Vítor Fonseca Vilela. (Foto: Osmar Veiga)

Em seu depoimento ao juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, o estudante de Medicina, João Vítor Fonseca Vilela, de 23 anos atribuiu o atropelamento da corredora Danielle Correa de Oliveira, em 15 de fevereiro deste ano, a uma “desatenção que ocasionou uma tragédia” e não admitiu que estava embriagado.

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O estudante de Medicina João Vítor Fonseca Vilela, de 23 anos, prestou depoimento sobre o atropelamento fatal da corredora Danielle Correa de Oliveira, ocorrido em 15 de fevereiro em Campo Grande. Em juízo, ele atribuiu o acidente à desatenção com o GPS, negando estar embriagado, apesar de admitir ter consumido oito cervejas. Durante a audiência na 2ª Vara do Tribunal do Júri, o réu afirmou ter avistado corredores na MS-010, mas não no momento do impacto. Testemunhas de defesa descreveram o estudante como "bom menino", sem histórico de consumo excessivo de álcool. O acidente aconteceu após uma comemoração de encerramento do primeiro ciclo de internato na Santa Casa.

Ele afirmou que bebeu ao todo seis cervejas em garrafa long neck em clube da cidade e mais duas latinhas na casa de uma amiga. Ao ser questionado pelo juiz Aluísio Pereira dos Santos se ele estava embriagado no momento do atropelamento, o réu afirmou ter bebido, “mas não considero minha condição como se estivesse bêbado”. Ele não fez o teste do etilômetro porque “não vi necessidade de fazer” e sustentou que “estava em minha plena consciência de condutor”.

No dia que antecedeu o crime, ele passou o dia em atendimento no hospital e depois saiu para uma comemoração de encerramento do primeiro de quatro ciclos de internato em Medicina na Santa Casa de Campo Grande. O estudante já estava há cinco semanas na Capital, mesmo assim, afirmou que usava GPS para voltar para casa e acredita que o equipamento o fez dar volta pela rodovia para chegar até lá.

João Vitor disse ainda que “enxergou bem” que havia pessoas correndo na pista antes do acidente, assim que entrou na MS-010, mas que não enxergou ninguém no momento do atropelamento. “Eu me distraí com o GPS, estava vendo alguma coisa no carro, acabei atingindo a vítima e logo senti que tinha batido nela, parei o carro, não sabia exatamente no que tinha batido”.

O réu ainda se defendeu dizendo que a corrida não estava bem sinalizada, que não dirigia em zigue-zague ea menos de 80 Km/h e que tentou ajudar a vítima ao ver que faziam a tentativa de reanimá-la, mas foi impedido. João Vítor ainda pediu desculpas aos familiares e amigos da vítima e que nunca imaginou que um dia responderia processo por homicídio.

As testemunhas de defesa ouvidas em juízo relataram basicamente que o rapaz sempre foi “um bom menino” e que nunca foi de beber muita bebida alcoólica. Foram ouvidos um amigo de internato, um policial militar que o conheceu durante o Ensino Médio, a antiga dentista dele e uma amiga de infância.

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